ESG deve ser mais que uma sigla para os profissionais de recursos humanos das empresas
Eles devem assumir a bandeira da disseminação
dos pilares Social, Ambiental e de Governança em suas organizações
Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos da ADP para a América Latina
São Paulo, julho de 2022 – “Falar sobre ESG é falar sobre a
conquista de novos investidores. O tema é relevante para as empresas que são
pressionadas a reconhecer seu papel ativo na sociedade. Por isso, se sua
empresa, e você, ainda não adotam tais pilares, a hora é essa.” A afirmação é
de Mariane Guerra, vice-presidente de RH para a América Latina da ADP – empresa líder
global em soluções de gerenciamento de folha de pagamento e gestão de capital
humano – e mostra um cenário cada vez mais presente nas companhias de todos os
perfis e portes.
A consultoria internacional Harris Poll
realizou uma pesquisa anônima a pedido do Google Cloud com cerca de 1.500 CEOs
e outros líderes C-level em empresas com mais de 500 funcionários em todo o
mundo. O objetivo foi mapear o papel dessas lideranças na mudança de
comprometimento em relação à sustentabilidade dentro de suas organizações.
A maioria dos entrevistados (80%) daria
a suas empresas nota maior que a média em sustentabilidade ambiental. E 93% dos
executivos ouvidos afirmam estar abertos para relacionar remuneração com metas
ESG ou que já fazem algo nessa linha.
“É motivante ver tais números. A grande questão é que, no mesmo levantamento,
65% dos líderes disseram não saber como fazer isso. Essa é a questão. Todos
parecem saber qual é o caminho correto. Mas nem todos estão dispostos a
percorrê-lo. Esta é uma missão, a meu ver, na qual os profissionais de recursos
humanos das empresas podem contribuir de forma significativa, uma vez que são
eles os responsáveis por entender a cultura organizacional como diferencial
estratégico do negócio”, analisa Mariane.
Pilar Meio Ambiente
(Environmental)
“Trata-se de um tema delicado, pois traz consigo um investimento inicial por
parte das empresas, com um retorno no futuro tanto na forma de imagem da
companhia quanto de dividendos e lucros para seus acionistas e proprietários”,
observa Mariane.
Na opinião da vice-presidente de RH para
a América Latina da ADP, o líder de RH da empresa deve buscar uma capacitação,
para si e para seus diretores, que aponte caminhos para a busca de resultados
por meio dessas práticas sustentáveis.
A executiva exemplifica que, em alguns
casos, nem sempre adotar práticas desse pilar demanda investimento elevado ou
grandes mudanças, mas os benefícios podem ir além da questão ambiental.
“Na ADP, por exemplo, criamos um
vestiário com banheiro para incentivar os colaboradores a deixar o carro em
casa e usar a bicicleta no deslocamento até o escritório. Além de mitigar a
emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, garantimos que os
funcionários tenham também melhor qualidade de vida com a inserção de atividade
física em sua rotina semanal”, explica.
Pilar Social
A temática social é das mais importantes, uma vez que aborda temas como a
inclusão e a importância da diversidade no ambiente corporativo. “Por que
precisamos ter pessoas de raças, credos e pensamentos diferentes na empresa?
Embora a pergunta seja complexa, a resposta pode ser simples: para que possamos
crescer com as experiências e visões de mundo de cada um. Ou seja, eu, como
indivíduo, vou me beneficiar – financeira e culturalmente – do que outra
pessoa, que pensa diferente de mim, trará para o dia a dia de onde trabalho”,
comenta a executiva.
“É por esse motivo que na ADP a promoção
da diversidade está no Plano de Negócio. Hoje, contamos com uma série de ações
e programas para nos ajudar a consolidar de fato essa realidade em todas as
áreas da companhia”, complementa.
Pilar Governança (Governance)
“Aqui estamos falando de transparência nas decisões e práticas tomadas pela
empresa. O mesmo levantamento da Harris Poll/Google Cloud aponta que 58% dos
CEOs mundo afora praticam o chamado greenwashing, ou seja, fazem propaganda
enganosa de seus projetos de sustentabilidade. Traduzindo: falam muito, mas
fazem pouco. Essa é uma compreensão equivocada das práticas ESG, que acabará
cobrando seu preço em um futuro cada vez mais próximo”, aponta a executiva.
A governança é importante para que as
decisões sobre os rumos da empresa não fiquem restritas a uns poucos com
informações privilegiadas. Na medida em que um conselho de administração é
instalado, por exemplo, maiores são as chances de sucesso das organizações.
Para Mariane, o cenário é otimista:
“Podemos levar a mudanças profundas e estruturantes nas empresas, de forma a
tornar o ambiente corporativo mais inclusivo, transparente e dinâmico. E, ao
mesmo tempo, gerando mais resultados para as organizações. Para isso acontecer,
é essencial que cada um assuma a sua responsabilidade. Não podemos deixar as
decisões e o ritmo delas a cargo apenas dos líderes. A mudança precisa começar
na mesa de cada empregado”.
Sobre a ADP (Nasdaq-ADP)
A companhia oferece produtos de ponta, serviços de alta qualidade e
experiências excepcionais para que as pessoas alcancem o máximo potencial no
trabalho. Os serviços e produtos da empresa para RH, talento, benefícios, folha
de pagamento e compliance são baseados em dados, mas desenhados para pessoas.
Saiba mais em: https://www.adp.com.br.
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