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Jornalista Milton Neves e árbitro Anderson Daronco incentivam Projeto Champions League do Colégio Adventista de Diadema

Proposta foi utilizada como ferramenta pedagógica

Divulgação

A prática esportiva se tornou instrumento pedagógico fundamental dentro das escolas, reforçando a ideia de que atividades físicas não são apenas um símbolo de cuidado com a saúde, mas também uma ferramenta de integração e inclusão social. Toda história de superação mostrada durante os Jogos Olímpicos carrega nos bastidores o combo de esporte e educação como cenário principal.

Desde o retorno presencial das aulas, o Projeto Champions League acontece no Colégio Adventista de Diadema. Composto pelos alunos e alunas do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, o evento é liderado pela professora de Educação Física, Fabiana Carolina Veronezi, e tem como objetivo trabalhar de maneira prática as regras do futsal e o trabalho em equipe, onde a principal missão é desenvolver habilidades socioemocionais, baseado nas competências da Base Nacional Comum Curricular.

Este ano, antes da Champions acontecer, o Colégio presenteou os alunos com um vídeo do jornalista esportivo, Milton Leite, e do árbitro da FIFA, Anderson Daronco, com mensagens motivacionais.

Entre as principais competências exigidas pela BNCC, o autoconhecimento e autocuidado, ensinam como treinar o poder de autocontrole. “Se algum aluno faltar com respeito ao outro, seja de qualquer maneira, ele é banido do campeonato, além de não poder participar dos próximos jogos”, explica a professora Fabiana. Competências que exigem empatia, cooperação, responsabilidade e cidadania também são trabalhadas. “Procuramos ensinar os alunos a agir pessoal e coletivamente com autonomia e responsabilidade, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários”, aponta.

Fabiana conta que durante os jogos da Champions League, se algum jogador falta e o time está incompleto, o time adversário ganha por W.O. No entanto, quando isso acontece, automaticamente os alunos de outros times se colocam à disposição para jogar com eles, mostrando o real valor por trás da competição. Essa prática acontece com frequência.

A inclusão também se enquadra. “Um dos jogadores do colégio possui uma patologia que o impede de jogar com propriedade como os demais, pois sua desenvoltura é diferente. No entanto, quando era a vez de seu time jogar, colocamos 10 minutos extras para que ele entrasse em quadra e fizesse uma série de gols, sendo ovacionado pelos colegas e toda a comunidade escolar. O estudante se via extremamente eufórico e feliz com o resultado”, conta a educadora.

Eventos como o Champions League mostram resultados significativos para toda a comunidade escolar. “O estudante alcança as habilidades, desenvolve a inteligência emocional e socioafetiva, ouve o colega e o respeita, se coloca no lugar do próximo, sabe o que está fazendo e faz com consciência e disciplina”, finaliza Fabiana.

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