O Museu Judaico de São Paulo promove o próximo Ciclo de Conversas Botannica Tirannica
Colonialismo ambiental é o próximo tema e conta
com Jean Tible e Jerá Guarani
Sábado, dia 30 de julho, às 16h, acontece
o próximo encontro do Ciclo
de Conversas do Museu
Judaico de São Paulo. O tema abordado é "Colonialismo ambiental", e conta com a
participação de Jean Tible
e Jerá
Guarani, falando sobre como o colonialismo inventou a natureza
como oposição à cultura e transferiu para essa natureza fabricada seus
preconceitos, binarismos e estratégias de dominação.
A exposição Botannica Tirannica tem
como um dos seus eixos de reflexão as relações entre racismo, discurso
científico e seus desdobramentos estéticos e políticos no imaginário coletivo e
na sociedade. Na exposição, a artista também aborda o tema Colonialismo
ambiental, a partir da noção de “terra virgem”, pronta a ser dominada e
subjugada, à transformação das plantas em ornamentos e latifúndios, e os impactos
sociais e imaginários dessas formulações.
Sobre Jean Tible: Militante e professor de Ciência
Política na Universidade de São Paulo. É autor de Marx Selvagem(Annablume,
2013; 2. edição, 2016) e co-organizador de Junho: Potência das Ruas e das Redes
(Fundação Friedrich Ebert, 2014) e Cartografias da Emergência: Novas Lutas no
Brasil (FES, 2015).
Sobre Jerá Guarani: Agricultora e liderança Guarani Mbya da
Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo, onde também realiza
projetos culturais e documentários. Pedagoga pela Universidade de São Paulo
(USP), foi também professora e diretora da Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó.
Sobre Giselle Beiguelman: Giselle Beiguelman é artista e
professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
(FAUUSP). Pesquisa arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória
na contemporaneidade. É autora de Políticas da imagem: Vigilância e resistência
na dadosfera (UBU Editora, 2021), Memória da amnésia: políticas do esquecimento
(Edições SESC, 2019), entre outros. Suas obras artísticas integram acervos de
museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha), Jewish Museum Berlin,
MAC-USP e Pinacoteca de São Paulo. Recebeu vários prêmios nacionais e
internacionais, como o Prêmio ABCA 2016, da Associação Brasileira dos Críticos
de Arte e The Intelligent. Museum, com Bruno Moreschi e Bernardo Fontes,
promovido pelo ZKM e Deutsches Museum (2021).
O Museu
Judaico de São Paulo (MUJ), espaço que foi inaugurado após
vinte anos de planejamento, é fruto de uma mobilização da sociedade civil. Além
de quatro andares expositivos, os visitantes também têm acesso a uma biblioteca
com mais de mil livros para consulta e a um café que serve comidas judaicas.
Para os projetos de 2022, O MUJ conta com doação do Instituto Cultural Vale,
Instituto CCR, Família Minev, Sotreq, Fundação Arymax, Dexco e Alfa Seguros.
Serviço
Botannica Tirannica, de Giselle
Beiguelman | Ciclo de conversa
Museu Judaico de São Paulo
(MUJ)
Data: Dia 30 de julho, sábado, às 16h,
Local: Rua Martinho Prado, 128 - São Paulo, SP
Ingresso Sugerido: R$ 20
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
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