Pequenas empresas de várias regiões paulistas recebem apoio e poderão exportar produtos e serviços
Aproximadamente 500 empreendedores já foram
capacitados e estão prontos para acessar o mercado internacional
Cerca de 150 startups, micro, pequenas e
médias empresas de várias regiões paulistas foram capacitadas e estão prontas
para acessar o mercado internacional. Elas concluíram nesta semana os programas
Exporta SP e SP Global, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de
São Paulo e da InvestSP (Agência Paulista de Promoção de Investimentos e
Competitividade). Ao todo, quando se considera também as turmas anteriores, já
são aproximadamente 500 empreendedores capacitados, número que deve subir para
1,2 mil nos próximos meses.
A expectativa é que as empresas consigam
exportar seus produtos e serviços, gerar emprego e renda no estado e movimentar
a economia local. Além disso, os conhecimentos abordados na capacitação, a
troca de experiências e o fechamento de negócios com parceiros internacionais
devem ajudar na melhoria dos processos das empresas e incentivar a inovação em
São Paulo.
“A busca por novos mercados evita que o
empreendedor entre na zona de conforto e é um incentivo para melhorar a gestão
da empresa e inovar. A atuação desses empresários trará ganhos para o estado e
país e o nosso papel é garantir que eles não estejam sozinhos nessa
trajetória”, diz a secretária de Desenvolvimento Econômico, Zeina Latif.
O estado vive um momento de avanço nas
exportações, que cresceram 26% na primeira metade do ano e movimentaram US$
32,1 bilhões, apontam dados do Ministério da Economia. Os principais destinos
dos produtos paulistas foram China, Estados Unidos e Argentina.
“São Paulo tem portas abertas junto aos
principais mercados do mundo e responde, sozinho, por 20% das exportações
brasileiras. As vendas para o exterior são fundamentais para movimentar a
economia do estado, por isso investimos não apenas em capacitação, mas também
em uma rede de escritórios internacionais - com unidades em Xangai, Dubai, Nova
York e Munique - que está à disposição das empresas”, destaca o presidente da
InvestSP, Antonio Imbassahy.
Voltado para startups, micro, pequenas e
médias empresas, o Exporta SP tem como foco a capacitação para exportação. A
terceira turma, que acaba de ser concluída, reuniu empresas de 68 cidades e de
15 setores diferentes, como agronegócio, máquinas e equipamentos, têxtil,
indústria e alimentos e bebidas.
O programa é gratuito, online e tem
duração de quatro meses, período no qual os empreendedores participam de aulas
coletivas e mentorias individuais sobre temas como: inteligência comercial,
formação de preços, adequação de produtos e serviços, plano de negócios,
mercado-alvo, marketing e vendas. Após a conclusão, as empresas são
acompanhadas por especialistas por até dois anos. Uma nova turma do Exporta SP,
com mais 150 participantes, terá início nos próximos dias.
Já o SP Global selecionou 10 startups
que se enquadram como retailtechs, fintechs, edtechs, agtechs e foodtechs para
um programa de aceleração. O foco é a internacionalização para que elas
conquistem um dos seguintes mercados-prioritários definidos para esta turma:
Alemanha, França, Reino Unido e Península Ibérica (Portugal e Espanha).
Durante oito meses, as startups passaram
por três fases da aceleração: capacitação, imersão e scaling-out. Na primeira,
receberam informações e conhecimento para aprimorarem seus modelos de negócio;
na segunda, fizeram reuniões com players dos mercados alvos e desenvolveram um
plano de internacionalização; e na terceira começaram a colocar o plano em
prática com acompanhamento e suporte da InvestSP.
Participaram da primeira turma do SP Global as startups: Adroit Robotics, Chatclass, Contbank, Eats For You, Ludos Pro, Mobiler, Onii, Pricefy, Talent Academy e Unike Tecnologies, empresas que ainda foram expostas ou promovidas junto a 2,3 mil entidades e investidores da Europa.
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