Brasil está no top 5 das contas de energia mais caras do mundo
Tecnologia em energia limpa busca reduzir
impacto no bolso dos brasileiros
Uma recente pesquisa divulgada pela
plataforma Cupom Válido a partir de dados da Abrace
(Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores
Livres) mostra que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de contas
de luz mais caras do mundo. Nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica
brasileira aumentou 47%, o que contribuiu para que o país subisse de posição na
lista, ficando apenas atrás da Colômbia.
Além da Colômbia e Brasil, no topo do
ranking entre os mais caros estão: Turquia (3º), Chile (4°), e Portugal (5°).
No final do ranking, entre os cinco países com a energia mais barata, estão
Noruega, Luxemburgo, Estados Unidos, Canadá e Suíça, respectivamente.
Segundo o levantamento, do total do
custo pago pelos consumidores, apenas 53,5% são efetivamente utilizados para a
geração, transmissão e distribuição da energia. Os vilões estão nos outros
46,5% restantes, que são compostos por taxas, furtos, impostos e ineficiências.
Energia limpa é
alternativa econômica e sustentável
Conforme o levantamento Revisão Global
de Eletricidade, divulgado pela Agência
Brasil, o ano de 2021 registrou o maior índice na utilização das energias
alternativas. O total de fontes limpas que geram eletricidade subiu para 38%,
globalmente.
A seca enfrentada no Brasil no último
ano mostra que o caminho para uma matriz de geração menos dependente da
hidráulica é fundamental. “Existe um potencial gigantesco a ser desbravado
quando falamos de energia limpa. Compreender as vantagens da energia solar
tanto em relação à economia quanto à sustentabilidade e respeito ao meio
ambiente é crucial para a sociedade. Essa é a fonte de energia que mais gera
empregos no mundo, além de ser uma das fontes energéticas mais estratégicas
para acelerar o desenvolvimento sustentável do nosso país”, ressalta o
CEO da companhia Elétron Energy, André Cavalcanti. A empresa, com sede em
Pernambuco e filiais em diversas capitais brasileiras, planeja investir R$ 1,6
bilhão em novos parques de geração solar nos próximos anos.
As usinas solares de grande porte são a
sexta maior fonte de geração de energia do Brasil e sua geração é até dez vezes
mais barata do que as fontes elétricas, considerando sobretudo os constantes
aumentos tarifários. Juntas, as energias eólica e solar são as fontes de
eletricidade de menor custo, comparando com a produção de eletricidade a partir
de outros recursos.
Alternativas como o mercado de energia
por assinatura devem trazer profundas e importantes transformações no país nos
próximos anos. “Tanto o consumidor residencial quanto o empresarial podem se
beneficiar com a energia limpa por assinatura. Além de reduzir os impactos no
meio ambiente e nas mudanças climáticas, essa tecnologia promove uma redução de
até 20% na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de
placas fotovoltaicas ou taxas de adesão”, explica o CEO da Juntos Energia, José
Otávio Bustamante. A empresa é a primeira do país a conseguir conectar usinas
às redes das concessionárias lançando o modelo de portabilidade na geração de
energia residencial e para pequenas e médias empresas.
O Brasil tornou-se o quinto maior
produtor de energia solar em 2021, terminando o ano com cerca de 13 GW, segundo
dados do relatório Renewables
2022 Global Status Report - REN21 - GSR 2022. As novas adições (5,5 GW)
foram puxadas principalmente pela geração distribuída (4GW), quando os painéis
fotovoltaicos são instalados no local em que a energia será consumida. O setor
residencial foi responsável pela maior parte das contratações (77,4%).
Juntos Energia
A Juntos Energia tem como fundadores
José Otávio Bustamante e Rodrigo Protázio. O projeto nasceu a partir de um
trabalho acadêmico de um curso criado pelas universidades de Harvard e MIT. Ao
final do curso, 400 protótipos foram submetidos, e o modelo de painel solar
híbrido criado por José Otávio acabou entre os 20 selecionados para aprofundar
a prototipação ao Prototype Camp do MIT. E foi através da troca com outros
especialistas em geração de energia que o empreendedor decidiu criar um projeto
baseado no modelo de negócio atual da empresa, focando no serviço de
compartilhamento de energia. O projeto venceu uma série de premiações e recebeu
aceleração, mentoria e investimentos. Em 2021, foi incorporado pelo fundo de
private equity americano Alothon Group e Elétron Energy, uma das maiores
comercializadoras e geradoras de energia elétrica e de gás natural do Brasil.
Elétron Energy
Presente no mercado desde 2012, a Elétron Energy oferece um ecossistema de soluções em energia, proporcionando eficiência e previsibilidade aos negócios. Com sede em Recife-PE e filiais em seis capitais brasileiras, o GRUPO ELÉTRON ENERGY é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power, Elétron Energy, Mercúria Comercializadora e Juntos Energia. Em 2019 foi eleita a 2ª melhor empresa de Energia Elétrica do Brasil, e passou a fazer parte do fundo Americano de investimentos Alothon Group LLC. A Elétron integra o Pacto Global da ONU e também assume a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Saiba mais: https://eletronenergy.com.br/
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