Câmbio deve experimentar aumento na volatilidade em última semana do mês de agosto
Nesta
última semana de agosto o mercado começa a direcionar as atenções para o PIB
brasileiro, que será divulgado na quinta-feira, referente ao segundo trimestre,
além do relatório mensal de empregos (payroll) dos EUA, que será divulgado no
dia seguinte, sexta-feira, e poderá ajudar o mercado a alinhar as expectativas
quanto à alta dos juros pelo Federal Reserve (FED). Outrossim, falas de
dirigentes do FED, bem como novos dados de inflação e de atividade econômica
também ficam sob os olhares dos investidores. Para o dia de hoje é esperado que
o mercado repercuta o primeiro debate presidencial realizado neste
domingo.
Por
aqui os negócios devem ser pressionados para queda em função do mau humor
externo, que devem repercutir também as novas projeções do boletim Focus, os
dados do Caged, e o primeiro debate presidencial ocorrido no dia de ontem. A
proposta para Orçamento de 2023 também fica em foco, com uma inflação esperada mais
alta. Além disso, os números da dívida pública também ficam no radar, e devem
movimentar principalmente o mercado de juros futuros, enquanto no câmbio, dada
a última semana do mês de agosto, é esperado um aumento na volatilidade.
Lá fora os contratos futuros de petróleo negociam em alta, aumentando os lucros da semana passada, em cenário de possível redução na oferta da commodity. Em Nova York os índices futuros caem, indicando possível continuidade do movimento de baixa nos mercados à vista. Os rendimentos dos Treasuries sobem, ao passo que o índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, segue em alta, mostrando força da moeda americana. Já na Europa o sinal é negativo, com as principais bolsas também caindo, após indicação tanto do FED quanto do Banco Central Europeu (BCE) de aumento dos juros de maneira mais agressiva do que o esperado. Na Ásia não foi diferente, as bolsas fecharam majoritariamente em queda nesta segunda-feira.
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