Colégio Santa Marcelina de São Paulo adere ao manifesto pela criatividade
Em conjunto com o departamento de
tecnologia do colégio, as atividades aliam a capacidade criativa dos estudantes
ao uso de ferramentas tecnológicas de diferentes níveis.
Inspirados
pelo manifesto de criatividade da mestre em educação e ganhadora do prêmio
Nobel de educação, Débora Garofalo, a unidade de São Paulo do Colégio Santa Marcelina, vem promovendo
atividades que aliam a capacidade criativa dos estudantes ao uso de ferramentas
tecnológicas em diferentes níveis. Com o pensamento shakespeariano de “Ser ou
não Ser?”, os educadores praticam junto aos estudantes, a ideia
de “Ter ou Ser Tecnologia?”, instigando-os a desenvolverem projetos
inovadores independente de ferramentas ou recursos técnicos disponíveis.
Desta
forma, buscando fomentar a criatividade e o pensamento
crítico, o manifesto de Garofalo já vem sendo aplicado no Colégio Santa
Marcelina através de projetos que visam aliar a tecnologia e o pensamento
disruptivo. Uma das responsáveis pela prática das atividades, a educadora
Melina Lentini, destaca o propósito em desenvolver tais habilidades nos
estudantes. “Queríamos mostrar que com pouca, média ou muita tecnologia é
possível sim ser criativo e desenvolver diferentes habilidades, inclusive as
socioemocionais em nossos estudantes”, afirma.
Tecnologia
e criatividade em foco
Uma das
práticas que evidenciam o compromisso da instituição com a criatividade e a
garantia do uso das tecnologias como uma das 10 competências de ensino prevista
na BNCC resultou em projetos inovadores desenvolvidos pelos estudantes.
Segundo o
educador Marcelo Vieira, essa diferenciação foi essencial para a compreensão
dos estudantes em entenderem que em criações tecnológicas, a criatividade é
protagonista, enquanto as ferramentas são itens complementares. “É comum as
pessoas acreditarem que, para ser criativo, é preciso ter o melhor material
tecnológico, aparato e melhores componentes, quando na verdade, a questão não é
só ter tecnologia, mas sim o que fazer com ela”, ressalta. Algumas das
atividades desenvolvidas foram projetos como “A Tartaruga Robótica” e uma
análise de dados desenvolvidas por meio de conhecimentos em Power BI.
A proposta
“A Tartaruga Robótica”, por exemplo, foi o resultado de um problema que os
alunos trouxeram para os professores de Tecnologia Educacional, que demandou
recursos e ferramentas tecnológicas de níveis intermediários. Desta forma, em
conjunto com professores, os estudantes do 1º ano do ensino fundamental somaram
suas capacidades criativas para desenvolverem um mecanismo, por meio de
conceitos de robótica e eletrônica, que fosse capaz de locomover a
representação de uma tartaruga até a sua casa.
Nos
Itinerários Formativos, os estudantes do ensino médio, utilizaram técnicas e
ferramentas tecnológicas mais refinadas. Por meio da conceituação em ciência de
dados, bem como a diferenciação entre dado, número e conhecimento, somado aos
conhecimentos técnicos, em ferramentas de organização e classificação de
informações, os estudantes elaboraram uma análise de dados no Power BI para
elencar os temas mais recorrentes desde 2009 em provas do vestibular da USP, a
Fuvest.
Desenvolvimento
dos estudantes
Melina
ressalta que, para que o manifesto tenha sucesso, é necessário criar uma
conexão entre a tecnologia, a educação e o impacto no desenvolvimento dos
estudantes e da sociedade. “Vamos trabalhar com essa
tecnologia para a sociedade, para com intencionalidade pedagógica e foco na
aprendizagem e não somente para ter um aparato e dizermos que somos
tecnológicos. Este é o nosso propósito”, destaca.
Portanto,
os educadores, em sinergia com as diretrizes do Colégio, pretendem continuar
buscando o alinhamento entre a tecnologia e o ensino pedagógico, de maneira
orgânica e que auxilie no desenvolvimento dos estudantes. De acordo com os
responsáveis, a expectativa é que o manifesto aderido sirva para que os
professores criem mais experiências criativas em sua prática pedagógica,
instigando os estudantes a buscarem atividades que fomentem a criatividade e a
capacidade de resolução de desafios com os diversos recursos tecnológicos que
tenha à disposição, sejam eles analógicos ou digitais”, finalizam.
Sobre o colégio Santa Marcelina
O Instituto Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi
fundado em 1838 pelo Beato Luigi Biraghi, com o auxílio de Marina Videmari, em
Milão, na Itália. Dedicada à educação, à saúde e à assistência social, a
Congregação difundiu-se globalmente a partir da instituição de colégios,
hospitais e obras sociais.
Atualmente, presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, o Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isto alinhado à uma metodologia inovadora de aprendizagem, alinhada às principais tendências do mercado educacional.
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