Como evitar o pedido de Recuperação Judicial?
Confira
como evitar a falência da sua empresa
Que a
trajetória de um empreendedor é cheia de reviravoltas, não é novidade para
ninguém. Quando uma pessoa decide abrir uma empresa, sozinha ou com sócios, ela
tem a plena consciência de que vários fatores podem afetar no sucesso de seu
negócio. A qualidade do produto ou serviço, a sua procura, os funcionários, o
atendimento, o local, o meio e principalmente a gestão, podem ser facilmente
determinantes na continuidade e prosseguimento de uma marca.
Para
iniciar um bom negócio, é sempre necessário ter um planejamento. Principalmente
quando a gestão é dividida com outra pessoa, é imprescindível que os líderes
tenham em mente todo o trajeto que a empresa irá tomar. Não só isso, é claro,
os gestores também devem saber como lidar com situações difíceis e inesperadas.
O Brasil
é um país que volte e meia está em crise econômica. E, assim, diminuindo o
poder de compra dos clientes, os empresários também entram em crise. Por isso,
ao que se diz respeito principalmente de empreendedores brasileiros, é de
extrema importância estar precavido com planos B, C, D, ou quantos forem
necessários. No ano de 2020, por exemplo, empresários que não tinham nenhum
respaldo financeiro ou, até mesmo, de planejamento, tiveram seus negócios
falidos, fechados.
No nosso
país, os empresários contam com uma lei de respaldo chamada de Recuperação
Judicial. Esta pode ser de grande ajuda em momentos de crise
econômico-financeira. Segundo o advogado Bruno Faigle, “ A recuperação judicial
é o procedimento pelo qual se busca recuperar a entidade empresarial de uma
situação de crise”. Ao invés de declarar falência, a empresa informa que
acredita que, com ajuda, consiga se recuperar dos traumas passados.
Essa lei,
além de ajudar os gestores, também tem papel fundamental na economia local. O
advogado relata que “Na continuidade de uma empresa, não somente os empresários
saem ganhando. Empregados não são demitidos, clientes são mantidos e a economia
da cidade continua girando”. Todavia, mesmo que com benefícios, a Recuperação
Judicial pode ser apenas uma prorrogação da falência. Entenda:
“Quando
uma empresa chega ao ponto de ter que abrir um processo de Recuperação
Judicial, significa que ela está muito endividada”, expõe Bruno Faigle.
Tentando evitar o fechamento das portas do seu negócio, ao tentar a Recuperação
Judicial, os gestores devem ter em mente um plano de ação para conseguir se
manter no mercado. Segundo a pesquisa da consultoria Corporate Consulting,
apenas 1% das empresas que entram com o pedido, saem recuperadas.
O
advogado ainda relata que “Não só financeiramente, a empresa sofre muito com
esse inesperado pedido. A sua imagem fica manchada com clientes, investidores e
até mesmo os bancos.” Por isso, é importante tomar precauções para que, caso
ocorra um eventual pedido de Recuperação Judicial, a empresa esteja já com os
planos traçados para lidar com esse problema.
“Como
forma de se antever a um eventual pedido de recuperação judicial, a empresa
pode criar mecanismos contratuais”, alerta Bruno. Esses mecanismos, também
conhecidos como cláusulas, podem precaver o empresário. “Essas cláusulas são
definidas pelos sócios da empresa, que identificam os possíveis problemas
financeiros que a marca poderá sofrer e, após discussão entre eles, são
estipuladas soluções, se antevendo a um resultado que prejudique a perpetuação
do negócio", explica.
Estando
uma empresa segurada de seu rumo, com a adesão de não só um, mas vários
possíveis planos, ela certamente conseguirá passar por quantas crises
ocorrerem, principalmente estando no Brasil.
Serviço:
Bruno
Faigle
Advogado
Sênior
(41) 8869-5919
Rua Fernando Amaro,60, Alto da XV. Curitiba-PR-Brasil
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