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Erros comuns de quem começa uma marca de moda

Jesué Tomé, especialista em novos empreendimentos no setor têxtil, revela as melhores estratégias para dar início a uma marca de forma assertiva e efetiva

Iniciar um empreendimento do zero é uma tarefa árdua, e empresários em potencial precisam estar atentos para não cometerem erros que podem arriscar a sobrevivência de um negócio que está apenas começando. 

O setor têxtil, por exemplo, cresceu de forma assustadora durante a pandemia, com novas marcas entrando no mercado e apostando na facilidade que as vendas online oferecem. No entanto, sem estratégias assertivas e bem fundamentadas, as chances de crescimento de uma nova marca diminuem consideravelmente.

De acordo com Jesué Tomé, empreendedor, mentor e especialista em novos empreendimentos no setor têxtil, contar com o melhor produto e as melhores matérias primas não são sinônimos de sucesso garantido. “Muitos magazines, as grandes redes do varejo de moda, entregam roupas de qualidade. O que faz uma nova marca se destacar no mercado é a sua estratégia de construção, seu branding, suas campanhas e o movimento que a marca vai construir. A definição de um nicho de atuação e um público-alvo são cruciais para atingir a massa de clientes desejada, e isso é feito através de análises de mercado, pesquisas e estratégias que chamem a atenção desse determinado público. Para se destacar na internet é preciso contar com uma comunicação direcionada e assertiva”, revela.

O setor têxtil tem chamado a atenção de potenciais empreendedores e muitos acreditam que já é uma área saturada. No entanto, o mentor afirma que existem muitas oportunidades nesse mercado. “Empresas entram e saem, e quem se consolida são aqueles que tem uma marca bem estruturada, onde todos os pilares estão alinhados. Não basta ser mais do mesmo e um dos grandes erros ao dar início nessa jornada é a criação de uma marca genérica. A identidade não é só o logotipo. É o conteúdo que a gente vê nas redes, campanhas e colaborações. É preciso começar com uma identidade definida, que a diferencie das outras centenas de opções disponíveis no mercado”, pontua.

Para Jesué, o registro da marca e suas patentes é algo imprescindível, mas não é uma tarefa simples. “É importante contar com a ajuda de empresas confiáveis e especializadas nesse tipo de solicitação, que vão realizar todas as análises necessárias antes de dar entrada em um registro no INPI”, relata.

O mentor deixa um alerta em relação a precificação correta de produtos. “Muitos criam um produto legal e buscam as melhores matérias-primas, mas esquecem que isso teve um custo e vendem abaixo do preço ideal para concorrer de forma mais agressiva com outras marcas. O contrário também acontece, com marcas vendendo itens a valores completamente desproporcionais. O preço faz parte do posicionamento e está relacionado diretamente ao público que você vai atingir. Mas o valor do produto deve ser justificável e fazer sentido”, declara.

Com o advento da internet, muitos começaram a vender através das redes sociais, como Instagram, Facebook e WhatsApp. No entanto, o especialista acredita que o principal ativo no universo virtual é o desenvolvimento de um site simples, intuitivo e otimizado para compra. “Quando a marca não começa com um site e um plano estratégico para saber como ela vai atrair pessoas para essa loja virtual, como anunciar e como trabalhar todo o funil de venda, vejo isso como um grande erro. A estratégia que costuma dar errado são as estratégias que não envolvem a venda através de um site. Colocar uma loja apenas nas redes sociais, sem trabalhar de forma estratégica e segmentada é um tiro no pé, e a probabilidade de crescimento dessa marca é muito limitada”, revela.

Mesmo seguindo essas dicas à risca, o fator financeiro ainda é o que mais assusta empreendedores de primeira viagem. “Acredito que, para minimizar as chances de erros nas áreas de finanças, é necessário ter um movimento certeiro logo na primeira remessa de produção. Não adianta começar criando produtos que não são atrativos ao público e vão ficar parados no estoque. A marca tem que ter assertividade. Se tiver uma boa estratégia comercial, de divulgação e de lançamento, as vendas vão acontecer e esse empreendimento irá gerar caixa para novos investimentos, que é o movimento mais importante em busca do crescimento e da expansão de uma nova empresa”, finaliza Jesué Tomé.

*Jesué Tomé desenvolveu uma metodologia baseada em tudo que aprendeu ao longo dos dez anos de experiência com sua marca. Depois de diversos caminhos percorridos, erros e acertos com a Alfa Skate®, ele entendeu o que realmente funciona e o que dá resultado no varejo têxtil. Foi depois dessa jornada que ele chegou ao método de ensino batizado de MIAPE, que tem cinco pilares fundamentais como base: mercado, identidade, audiência, produto e estratégia. O propósito é ensinar aos jovens empreendedores como colocar toda a energia no que realmente importa para lançar uma nova marca no mercado em busca de resultados efetivos. Para mais informações, acesse https://viverdemarca.com/curso-viver-de-marca ou pelo Instagram @viverdemarca e @jesuetome 

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