Hiperautomação de processos: o fator humano como chave para a transformação
Artigo por Gabriel Haibi, Head de
HyperAutomation e Transformação Digital da hypeone
O uso de robôs vem ganhando
popularidade, gerando uma diminuição progressiva dos custos para quem os
contrata, e, consequentemente, possibilitando a democratização do acesso, com
mais e mais empresas investindo em soluções. Independentemente de porte ou
tamanho, as mais variadas organizações entendem a importância da automação dos
processos, e uma das principais discussões do momento é o quanto as soluções
desenvolvidas para esta demanda podem alavancar o aproveitamento intelectual
das equipes. Em minha avaliação, promover a automatização é a chave para o alto
rendimento em tarefas que não exigem sensibilidade humana, e uma boa ferramenta
para quem precisa alocar os colaboradores em atividades menos repetitivas e
mais humanizadas.
Não é exagero dizer que a transformação
digital está permeando tudo em nossas vidas. E quem não se adaptar a este
movimento dificilmente sobreviverá. Trata-se, acima de tudo, do que há de mais
disruptivo em inovação. E para falar em inovação, é preciso pensar de forma
estratégica, observando os pontos fracos e fortes da cultura organizacional,
sempre tendo em mente que as mudanças precisam vir de cima, ou seja, devem ter
início nas lideranças. E aos gestores cabe dinamizar pelo exemplo, introduzindo
a inovação por meio de muita informação e esclarecimento.
Empresas que buscam a inovação precisam
saber como olhar para o futuro. E olhar o futuro nada mais é do que um processo
diário, contínuo e autêntico, que não pode ser forçado. É preciso saber
observar o mundo ao nosso redor. E identificar tendências. O que temos para o
momento é a hiperautomação, que em linhas gerais consiste no uso intensivo de
robotização combinada à inteligência artificial em um único sistema,
dinamizando os processos de ponta a ponta. No relatório
“Principais Tendências Estratégicas para 2022”, a consultoria Gartner aponta a
hiperautomação como um diferencial competitivo de extrema importância. E muitas
corporações já trilham este caminho - o estudo mostra que, até 2024, os
investimentos em hiperautomação poderão chegar a US$ 600 bilhões.
Colocar a hiperautomação em prática
exige um olhar 360 graus do gestor, que deverá ter senso crítico para fazer a
análise, o diagnóstico e o entendimento dos processos. Assim, é possível fazer
a junção entre a robotização e a inteligência artificial em uma espécie de
“looping infinito”, com os processos não mais se encerrando em si mesmos e sim
convergindo entre si. Neste contexto, nada mais é compartimentado, e tudo se
conecta, de forma bem integrada.
Por mais dinâmica que a hiperautomação
seja, a boa notícia é que ela não prescinde da inteligência humana. Muito pelo
contrário, já que sempre cabe ao colaborador dar à sua organização uma visão
holística e ajudar a conectar todos os processos e suas respectivas áreas. Mais
do que nunca, o fator humano é a chave para a transformação - sem pessoas, nada
é possível.
mais informações: www.hypeone.com.br
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