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“O mundo se preocupa com a Amazônia”, diz Theresa May, no segundo dia de Expert XP 2022

A ex-primeira-ministra britânica preferiu não aconselhar próximo presidente do Brasil, mas alertou que o mundo espera o cumprimento de compromissos da COP-26

Divulgação 

A primeira-ministra do Reino Unido entre 2016 e 2019, Theresa May, foi convidada da Expert XP 2022, a maior feira de investimentos do mundo, nesta quinta-feira (4), em São Paulo. A segunda mulher a ocupar o cargo na história do seu país, em um período excepcional para os assuntos globais, Sra. May teve participação remota com transmissão ao vivo onde falou sobre assuntos de meio ambiente, liderança mundial, guerra na Ucrânia e COVID-19.

 

A degradação ambiental, mudanças climáticas e preservação ambiental, sob o ponto de vista de oportunidades de crescimento econômico em todo o mundo foram os pontos de destaque, em particular quando perguntada sobre a Amazônia pelos mediadores Fernando Ferreira, Estrategista Chefe e Head do Research, e Rachel Balarim, Diretora de Redação do InfoMoney.

“Posso dizer que acredito que o mundo se preocupa com a Amazônia. É uma parte importante do meio ambiente mundial e queremos que possa ser preservado. Quem quer que esteja no poder tem que honrar esse compromisso e implementar formas desse compromisso ser cumprido. O mundo está olhando”, completou a membro do Parlamento representando Maidenhead, posição que ocupa há mais de duas décadas.

 

A ex-primeira-ministra também fez um apelo aos líderes mundiais, em cargos políticos ou não, para a crise de liderança e polarização que afetam o desenvolvimento da vida política no mundo. “Vemos o populismo, a tentativa de atrair o público por meio do populismo e precisamos de líder que estejam dispostos a deixar claro e sejam sinceros para lidar com os problemas, pois líderes verdadeiros não oferecem respostas fáceis”, destacou a parlamentar. 

Ela acrescentou que o imediatismo atual contribui para as escolhas ditas mais fáceis quando se trata de polarizações. “Muitos problemas precisam de tempo e tratados de forma cuidadosa, pois são tempos difíceis, não existem soluções únicas e entregas imediatas, mas é importante que os políticos reconheçam isso e não busquem respostas fáceis apenas para chegar às manchetes, mas as respostas certas”.

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