Projetos de professores e alunos da Univali integram o 3º Guia IAB para a Agenda 2030 da ONU
Publicação é elaborada em parceria com a União Internacional de Arquitetos
Quatro
projetos de professores e acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade do Vale do Itajaí (Univali) foram selecionados para integrar o 3º Guia IAB para a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A publicação
é elaborada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil em parceria com a União
Internacional de Arquitetos (UIA).
O Guia
apresenta 51 projetos de profissionais e estudantes de todo o Brasil elaborados
com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda 2030
da ONU.
O propósito do
Guia é mostrar como arquitetos e urbanistas têm alcançado as metas por meio de
projetos que apresentem soluções sustentáveis e o fortalecimento de ambientes
comunitários.
“As soluções
sustentáveis sempre estiverem presentes em meus projetos, mas a partir de 2019
o uso dos ODS passou a ser premissa básica para a concepção de cada trabalho.
Estamos muito felizes com a seleção dos nossos projetos para este Guia de abrangência
nacional e que serve de exemplo para outros estudantes e profissionais. O
desenvolvimento sustentável do planeta é um assunto urgente e de extrema
importância”, destaca o coordenador do Núcleo de Concursos de Projeto da
Univali (NCPro), professor Eduardo Baptista Lopes.
“As cidades
estão pedindo cada vez mais um olhar atento da arquitetura para o
desenvolvimento sustentável. Somos uma universidade e um curso alinhados aos
ODS e ter o reconhecimento disso, por meio da seleção dos projetos de acadêmicos
e professores para esta publicação, é motivo de imenso orgulho”, ressalta o
coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, professor Carlos Alberto
Barbosa de Souza.
Projetos:
Parque da
Cidade de Belém
Eduardo Baptista Lopes, Eduardo João Berté, Gustavo Peters de Souza, Camilla Ghisleni, Gabriela Fávero, Júlia de Fáveri e Laura Rotter
O Parque da
Cidade de Belém ocupa a área do antigo aeroporto da cidade, criando um espaço
público democrático e inclusivo ao reestabelecer a conexão dos moradores com a
natureza. Através de uma dialética de costura, o projeto promove a coletividade
e o pertencimento com o entorno degradado. O parque, que é alagável, abriga uma
série de equipamentos comunitários, qualifica as funções urbanas e recupera
flora e a fauna paraense, fortalecendo as comunidades lindeiras. As soluções propostas
estão alinhadas aos conceitos de placemaking e de arquitetura bioclimática.
Sede do
Conselho do CAU-TO
Eduardo Baptista Lopes, Eduardo João Berté, Marcelo Galafassi, Carolina Rocha Carvalho e Nedilo Xavier Pinheiro Junior
O edifício
caracteriza-se como uma extensão da própria rua, um lugar democrático e
inclusivo, tendo como elemento principal do projeto uma membrana ondulada e
vazada. Os espaços são articulados no térreo, pela recepção que conecta
intuitivamente os usuários aos espaços internos. A amplitude dos espaços
garante flexibilidade e conexão das áreas fechadas com as áreas externas. Um
átrio iluminado por aberturas zenitais, articula o edifício verticalmente,
conectando por uma passarela os volumes do edifício.
Escola
Primária em Hiddi
Eduardo Baptista Lopes, Gabriela Schmidt Pretzel e Lucas Heidenreich Garcia
O projeto para
a Escola Primária de Hiddi, na Etiópia, está baseado nas premissas da
arquitetura bioclimática, bem como na flexibilidade de usos que se adapta às
necessidades de cada usuário. Utiliza tecnologia construtiva vernacular e de
baixo custo, com alvenaria de adobe e estruturas em madeira e palha. Cria
ambientes que potencializam a aprendizagem coletiva, inclusiva e democrática,
assim como fortalece os laços de amizade e de comunidade. As soluções podem ser
replicadas para diversas regiões do país, pois a escola incorpora, em sua arquitetura,
diversos aspectos da cultura etíope.
Weefor Arq
Eduardo Baptista Lopes, Eduardo João Berté, Gustavo Peters de Souza e Nedilo Xavier Pinheiro Junior
Weefor é um
projeto de habitação multifamiliar em Curitiba, que preocupa-se com os novos
paradigmas da contemporaneidade, como as novas formas de habitar, e sobretudo à
Agenda 2030 da ONU, contemplada por meio de diversas soluções de
sustentabilidade, que envolvem a produção de alimentos orgânicos, o acesso à
energia limpa e a construção de cidades e comunidades sustentáveis. O novo
edifício incita a vitalidade ao valorizar os espaços de uso coletivo, bem como
valoriza o transporte de baixa emissão de CO2 ao ressignificar os convencionais
espaços de garagem.
Mais informações: com professor Eduardo Baptista Lopes - (47) 3261-1219.
Nenhum comentário