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Relatório de empregos do setor privado nos EUA é destaque da agenda econômica nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira os mercados olham para os indicadores que sairão por aqui e nos EUA, bem como falas de dirigentes do Federal Reserve (FED), banco central americano, que devem sustentar as expectativas dos mercados em relação ao futuro da política monetária dos EUA. Por aqui os investidores também monitoram os possíveis impactos fiscais das promessas dos candidatos à presidência. Por fim, hoje é a data limite para o envio do Projeto de Lei Orçamentária para 2023, do Palácio do Planalto ao Congresso. 

 

Por aqui os mercados direcionam as atenções para os indicadores brasileiros e americanos a serem divulgados, sendo os principais deles a taxa de desemprego, a variação de empregos privados nos EUA e os estoques de petróleo bruto também dos EUA. Quanto à taxa de desemprego, o indicador mostra a porcentagem da força de trabalho total que está desempregada e buscando emprego ativamente. Dessa forma, uma taxa abaixo do esperado poderá implicar também em uma expectativa de alta nos juros futuros, levando à uma apreciação da moeda local e queda do dólar ante o real, enquanto uma taxa acima do esperado poderá ter o efeito inverso. Já a variação de empregos privados nos EUA é considerado uma prévia do payroll não-agrícola, que sairá na sexta-feira, e uma leitura acima da expectativa deverá exercer pressão para alta do dólar ante o real, enquanto uma leitura abaixo da expectativa poderá promover queda do dólar ante real. Em relação aos estoque de petróleo dos EUA, um número abaixo da expectativa indica menor oferta da commodity, o que tende a elevar seu preço. Além disso, os juros futuros podem ficar pressionados em função da alta do dólar e dos juros dos Treasuries, enquanto no câmbio é esperado uma alta na volatilidade, uma vez que hoje ocorre a formação da Ptax do mês de agosto.

 

Lá fora os contratos futuros de petróleo seguem caindo nesta manhã, aumentando os prejuízos da sessão anterior. Já em 

Nova York os índices futuros acionários operam em alta, indicando possível recuperação dos mercados à vista. O índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, e os juros dos Treasuries operam em alta, enquanto o mercado aguarda pelos dados de empregos no setor privado americano e falas de dirigentes do FED. Na Europa as principais bolsas estão no negativo após dados de inflação virem muito acima da expectativa, indicando possível aumento da agressividade do Banco Central Europeu (BCE) em sua política monetária. Já na Ásia as bolsas fecharam sem direção única nesta quarta-feira.


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