Rentabilidade para o mercado de finanças: como gerar receita em aplicativos?
São Paulo, julho de 2022 - Não é novidade que a digitalização nos
últimos dois anos – bastante impulsionada pela pandemia, mudou o comportamento
dos consumidores. Para termos uma ideia, atualmente 6 milhões de usuários foram
incluídos na internet no Brasil e a média diária de consumo em aplicativos é de
mais de 5,4 horas. No mercado financeiro, onde o usuário emprega um de seus
maiores bens - seus recursos financeiros - o consumo também aumentou e
atualmente mais de 40 milhões de pessoas já possuem contas digitais.
Dados mais recentes também revelam que
somente nos últimos 12 meses o total de downloads de apps de finanças no Brasil
aumentou 11%. Por outro lado, na média, 64% das instalações de aplicativos de
finanças em dispositivos Android são feitas após a interação com anúncios
online. Diante desta realidade, instituições financeiras precisam, cada vez
mais, não só de iniciativas para atrair usuários em seus aplicativos, mas
também gerar rentabilidade, ao mesmo tempo em que garantem confiança e
segurança para seus usuários.
“No começo, as empresas estavam
preocupadas somente com o número de usuários, mas hoje, a preocupação e
necessidade do mercado está em rentabilizar os clientes, uma vez que muitas
deles, não geram receita de fato”, conta Otávio Tranchesi, Líder para a
Indústria Financeira da Appsflyer - líder global em atribuição e análise de
dados para o marketing mobile.
A retenção e engajamento dos clientes
nos aplicativos financeiros é fator crucial para a lucratividade das empresas,
uma vez que o download é apenas o primeiro passo: a chegada do cliente ao
produto e/ou serviço. Com isso, o engajamento é um dos pontos mais importantes
para geração de receita.
Prova disso, são os números: mais de 46%
dos usuários de apps do mercado financeiro desinstalaram o aplicativo nos 30
dias após o download e somente 31% das conversões nos aplicativos de finanças
são iniciadas graças aos investimentos em remarketing.
Fraudes em apps financeiros são outro
fator preocupante para o mercado. “Fraude é um golpe que visa levar o
anunciante a pagar por algo que não tem valor, como instalações
falsas/roubadas, tráfego/eventos falsos, leads falsos e anúncios inefetivos”,
explica Tranchesi.
Entre os tipos de fraudes mais comuns
estão as instalações falsas, nas quais os fraudadores enviam cliques,
instalações e eventos que nunca ocorreram e o sequestro de atribuições, com os
fraudadores fazendo manipulações para ganharem o crédito por uma
instalação/clique real.
Somente em 2022, o mercado financeiro
brasileiro deve perder cerca de R$360 milhões de reais com fraude. Os bancos
são os mais afetados. Um total de 18% das instalações de dispositivos Android
são fraudulentas e o tipo de fraude mais comum no mercado financeiro é o uso de
bots.
“Estratégias e análises cada vez mais
estruturadas, além de realizadas por parceiros de confiança no mercado mobile,
devem ser prioridade para as empresas do setor financeiro. Elas são fator
crucial para a lucratividade e para sucesso neste segmento”, finaliza
Tranchesi.
A jornada para o crescimento de apps de
finanças foi apresentada durante o Finance App Summit 2022, promovido pelas
empresas AppsFlyer, Liftoff e AdGrowth.
Entre os speakers estiveram: Stela Ayres, Gerente de Growth Marketing e AdTech no Itaú, Rodrigo Rinaldi, Head de Marketing Analytics no BTG, Fernanda Maldonado, Gerente de Performance Marketing no PicPay e Eric Ferreira, Analista de Performance no Banco Digio. Otávio Tranchesi, Líder para a Indústria Financeira da AppsFlyer; Renata Altemari, Diretora de Vendas Latam e Daniel Toledo, Gerente de Sucesso do Cliente, ambos da LiftOff e Timóteo Gomes, Head de Sucesso do Cliente Latam da AdGrowth;
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