5 dicas para investir em cotas de empreendimento pela 1ª vez
Modalidade do mercado imobiliário oferece
rendimentos de 18 a 24%; pagamento é realizado por meio de dividendos
Apesar de ser uma modalidade tradicional
no mercado imobiliário, foi nos últimos anos que as cotas de empreendimento se
tornaram mais conhecidas. Isso porque, por muito tempo, as construtoras só as
disponibilizavam para investidores com capital acima de R$ 1 milhão. No
entanto, este cenário mudou.
“Em busca de democratizar este modelo,
construtoras passaram a dividir as cotas de uma obra em mais pessoas, o que
diminuiu o valor do aporte e o tornou mais acessível para um grupo maior de
empreendedores”, diz Jonata Tribioli, especialista em cotas de empreendimento e
diretor comercial da Neoin, construtora e incorporadora.
Com isso, naturalmente cresceu o número
de pessoas interessadas em se tornar cotistas. “Muitos também encontram nas
cotas vantagem em seus lucros elevados, que podem variar de 18 a 24% ao ano”,
completa.
A seguir, confira 5 dicas para busca
iniciar no universo das cotas de empreendimento, mas ainda não sabe por onde
começar:
- Se engaje no negócio
No caso das cotas de empreendimento, a
melhor forma para isso são as rodadas de investimento. Tratam-se de reuniões
coordenadas por especialistas de uma construtora para levar informações a respeito
do mercado imobiliário a um grupo de interessados em seus projetos, gerando
networking e apresentando boas oportunidades de negócio.
No entanto, as rodadas não são abertas
ao grande público. Para participar, é necessário fazer um cadastro junto à construtora
e conversar com seus gerentes de investimento, que realizam um filtro e aprovam
os habilitados a comparecer na reunião.
“Durante o encontro, o coordenador irá
apresentar os elementos que dão segurança ao investimento e esclarecer dúvidas
a respeito do produto, do mercado imobiliário e da economia de modo geral”,
pontua Tribioli.
- Comece pequeno
Quando o objetivo é conhecer mais de
perto uma nova modalidade de investimento, o ideal é sempre começar com valores
menores. Deste modo, a pessoa pode entender o funcionamento na prática e,
assim, encontrar a segurança necessária para realizar aportes mais
significativos em um segundo momento.
“Hoje, algumas construtoras, como a
própria Neoin, disponibilizam cotas de empreendimento a partir de R$ 10 mil. Isso
facilita a vida do investidor que quer experimentar o modelo e de quem que não
conseguiria aplicar o investimento em valores maiores”, comenta.
- Priorize rendimentos mensais
Outra maneira de encontrar maior
segurança ao investir nas cotas pela primeira vez está em optar por receber os
rendimentos de forma mensal. Ainda que o valor de quem escolhe resgatar tudo ao
final seja um pouco maior, a possibilidade de ver os ganhos caindo na conta
todos os meses ajuda o investidor a ver como as cotas funcionam e geram lucros.
“Além disso, esta pode ser uma ótima alternativa para aqueles que procuraram
por uma forma de renda recorrente”, aponta o especialista da Neoin.
- Pesquisa é fundamental
Antes de tomar uma decisão, deve-se
buscar o maior número de informações possíveis sobre a construtora. “Entre em
contato e troque cartas com outros investidores. Assim você pode descobrir se a
construtora em questão paga os rendimentos mensais em dia, ou se aqueles que
ficaram até o final do projeto de fato receberam o aporte total junto ao
lucro”, explica.
Tribioli também recomenda visitar
pessoalmente a construtora, conhecer seus diretores e outras obras já em
andamento. “É importante, após tudo isso, fazer um levantamento das principais
reclamações e demandas dos investidores, mas sempre separando as queixas
razoáveis daquelas que têm pouca relação com os cotistas”, acrescenta.
- Olho no contrato
Verifique se o contrato será ou não
firmado como Sociedade em Conta de Participação (SCP), visto que é este modelo
que garante que o investidor entre apenas como sócio oculto.
“Na prática, a pessoa recebe seus lucros
por meio de dividendos, que não são tributados no Brasil, ou seja, sem
participar da vida jurídica da construtora. Isso significa que ela não poderá
ser responsabilizada em caso de eventuais problemas com o projeto”, conclui
Tribioli.
Como funcionam a cota?
Para iniciar os investimentos e se
tornar um cotista, Tribioli conta que a pessoa deve participar de uma rodada de
investimentos junto à construtora. Durante o evento, a empresa irá apresentar
os projetos em desenvolvimento e as cotas previstas para cada um deles, que
podem variar tanto no valor mínimo de aporte quanto no tempo de alocação do
capital.
Definido o projeto e o investimento pela
cota, o próximo passo é a assinatura do contrato. Segundo o especialista da
Neoin, o acordo é formalizado por meio de um contrato na forma de Sociedade de
Conta de Participação, instrumento jurídico que garante a operação através da
lei 10.406/2002 do código civil brasileiro.
Nesta modalidade jurídica, a empresa
responsável pelo projeto entra como sócia ostensiva, recolhendo os impostos
sobre o total do empreendimento, enquanto o investidor aparece apenas como
sócio participante/oculto, aportando valores e recebendo dividendos.
Na prática, o cotista não tem qualquer
obrigação jurídica sobre o negócio. Ou seja, caso ocorra um problema, o
investidor não é responsabilizado na Justiça porque ele não aparece. “Além
disso, na hora de apurar os resultados, o sócio oculto não paga nenhum tipo de
imposto, pois recebe os lucros na forma de dividendos, que não são tributados
no Brasil”, finaliza.
Sobre a Neoin
A Neoin é uma construtora e incorporadora de São Paulo, fundada por um grupo de profissionais com mais de 20 anos de atuação. Especializada no segmento de sobrados frontais, condomínios fechados e apartamentos, a empresa tem como um de seus modelos de negócio as cotas de empreendimento imobiliário, um investimento cujos ganhos historicamente variam de 16% a 24% ao ano. Desde sua fundação, o grupo de investidores da Neoin já entregou mais de 450 imóveis e 35 mil metros quadrados de construção.
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