A importância da Governança para as empresas em tempos de ESG
Vivemos tempos em que a Governança se tornou central para as empresas. E os 4 princípios da Governança Corporativa são, notadamente: a Transparência, a Equidade, a Prestação de Contas e a Responsabilidade Corporativa, os quais conversam com os princípios de boas práticas voltadas ao atendimento das questões ESG (ASG – Ambiente, Social e Governança).
Obviamente, o princípio da
Responsabilidade Corporativa acaba tendo maior destaque. Porém, temos como o
maior ativo em termos de publicidade a Transparência e a Equidade, por serem
índices indicadores de como determinada corporação vem se comportando no
mercado.
Estamos em uma fase na qual a
necessidade de se compreender a importância de se liderar e investir sob os
princípios ESG/ASG é fato relevante. O mundo está interessado em ter junto da
sua caminhada empresas que transformem a maneira de se fazer negócios. Nessa
direção, a Governança deve demonstrar toda sua habilidade e importância.
Devido à pandemia, passamos por enormes
transformações e estamos enfrentando gigantescos questionamentos. E é aqui que
a Governança tem papel crucial no direcionamento das empresas que necessitam
seguir este outro mundo no qual nos encontramos.
Estar na Governança das empresas é
manter de forma sempre ativa e inovadora as questões de para quem, onde,
quando, como e com quem o mercado e as pessoas querem se relacionar. Com isso
claro, qualquer líder cumprirá fielmente seu papel, assim como direcionará a
empresa para as premissas ESG/ASG.
Toda empresa, todo negócio faz parte de
um ecossistema que, a qualquer momento, terá de desenvolver estratégias
adaptativas. Portanto, a Governança deve, nesse cenário, interpretar as
tendências e traçar suas melhores práticas, fazendo com que a janela de
oportunidades seja realmente aproveitada, seja ela para empresas que estão
criando seu espaço ou que já estejam no mercado. Toda Governança sábia caminha
para o modo de interpretar essa nova economia mundial.
Para que a Responsabilidade Corporativa
de fato receba seu reconhecimento ao final do ano, não basta apenas que seja
demonstrada a geração de lucro, mas também que se apresente o valor percebido
por seus stakeholders internos e externos. Desse modo, e sendo a Governança a
base de todas as iniciativas, práticas e projetos de ESG/ASG, devemos entender
que cada líder deve garantir que haja coesão entre qualquer realização da
empresa e os objetivos do negócio.
*Cris Baluta – CEO da Roadimex Ambiental e Co-Founder do Instituto SER – ambas empresas associadas à AHK Paraná.
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