A revolução da longevidade: as novas formas de pensar
Artigo de opinião de Maria Claudia Toffoli, Diretora de Marketing da
Kimberly-Clark na América Latina.
Ano após ano percebemos como
as gerações evoluem junto com as mudanças em nossa sociedade e a partir da
tecnologia que nos cerca. Nas últimas décadas, a expectativa de vida aumentou,
transformando o conceito de envelhecer. Hoje o envelhecimento transcende
julgamentos e desafia a maneira como a sociedade enxerga as pessoas na terceira
idade.
Atualmente, os idosos
sentem-se mais vivos do que nunca, mostrando um envelhecimento ativo e
aproveitando o tempo da maneira que mais gostam, muitos deles quebrando
recordes mundiais.
Lembro-me que quando eu era
criança, os avôs e avós costumavam ficar em casa, não eram muito ativos e eram
os encarregados de cuidar dos familiares e das tarefas domésticas. É difícil
imaginar todos os que têm mais de 60 anos nesses papéis hoje.
Há idosos que adoram
esportes, outros adoram viajar e viver novas experiências e outros passam pela
última fase da vida desenvolvendo projetos pelos quais são apaixonados. Sem ir
muito longe, há alguns anos o norte americano Gene Dykes conseguiu quebrar um
recorde mundial ao terminar uma maratona em 2 horas 54 minutos e 23 segundos
aos 70 anos - algo impossível para a maioria da população com metade da sua
idade.
Os maiores de 60 anos não só
mudaram seus hábitos de vida optando por outros mais saudáveis, mas também sua
forma de consumo. De acordo com um estudo publicado pela Statista em 2022 a
respeito dos hábitos digitais e de consumo, entre os idosos houve um aumento de
160% nas buscas por "maiô para mais de 60 anos", um aumento de 84%
nas buscas por "exercícios e atividades para manter o corpo saudável
" e 114% nas buscas por "alongamento para mulheres mais velhas".
O estudo indica ainda que
89% dos maiores de 60 anos admitem ter aumentado o consumo de streaming pago
no último ano e 58% deles costumam usar a Internet para comprar aparelhos
eletrônicos. Da mesma forma, registrou-se um aumento no uso de aplicativos de encontros
para idosos em 107%. Além disso, 70% dos maiores de 60 anos declaram ter vida
sexual ativa.
As fases da vida tornaram-se
indistintas, não passamos mais da idade adulta para a velhice, estamos diante
de um novo paradigma, uma nova narrativa sobre a velhice e uma forma inédita de
pensar sobre como passamos as últimas décadas de nossas vidas.
No âmbito do Dia Internacional do Idoso, da Kimberly-Clark e a Plenitud, e através da nossa campanha “Repensemos como nos vemos" convidamos a todos a deixarem de lado os preconceitos e a fazerem parte de um novo momento que não só nos leva a repensar como vemos a velhice, mas também abre um leque de possibilidades de como vivê-la.
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