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Copa do Mundo deve aumentar fluxo de vendas em 12%

Após recuo da inflação, Copa do Mundo se une a Black Friday em fim de ano que estimula os paulistas a irem às compras

Maurício Stainoff, presidente da FCDLESP
Divulgação
 

A Copa do Mundo, que ocorre excepcionalmente entre os meses de novembro e dezembro, deve aquecer as vendas do setor varejista. De acordo com o balanço realizado pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do estado, o varejo paulista terá um aumento de 12% no fluxo de vendas no período do mundial. 

A boa expectativa está ligada ao crescimento do varejo, que demonstrou índices positivos no balanço semestral da entidade, apontando um aumento de 24,8% no primeiro semestre de 2022, quando comparado ao mesmo período do ano passado. 

De acordo com a FCDLESP, o setor de vestuário e calçados deve ser o maior beneficiado no período da Copa, seguido do setor de eletrônicos - já que a transmissão dos jogos incentiva a compra de novos aparelhos. Já bares e restaurantes que investirem na transmissão devem ter um aumento de 40% no fluxo de pessoas. 

A expectativa é de que, as outras datas sazonais do período, como Dia das Crianças e Black Friday, incentivem as lojas a receberem uma demanda maior de compra.

Para suprir esta demanda, a entidade projeta que o setor tenha abertura de vagas temporárias no último trimestre do ano. Apenas na capital de São Paulo, 25 mil vagas devem ser abertas. 

Mesmo com boas expectativas, a entidade reforça que a alta da inflação e o desemprego refletem diretamente no desempenho do setor. Além dos fatores, as eleições presidenciais devem impactar, diretamente, os índices gerais do varejo.

“O varejo tem apresentado bons índices, o que ajuda na recuperação, mas medidas como a liberação do FGTS, pagamento 13° salário e programas governamentais são essenciais para a manutenção ativa do varejo”, acrescenta o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

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