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Edtech oferece curso com profissionais da Uber, Netflix e Amazon

Plataforma oferece educação moderna e acessível para quem busca oportunidades em programação, marketing digital, design UX/UI e ciência de dados 

Não é novidade para ninguém que a crescente digitalização das empresas tem movimentado o mercado e, com isso, a necessidade de profissionais qualificados se torna cada vez maior. Fato é que existe uma alta demanda não atendida de profissionais do setor de tecnologia no Brasil e na América Latina. Estima-se, inclusive, um déficit de 500 mil especialistas só no País até 2025. 

Ao passo que a inovação caminha para um futuro próspero, o alto número de pessoas desqualificadas e que não podem pagar pelo ensino superior ou em bootcamps de elite aumenta. Ou seja, não são poucos os que correm o risco de trabalhar em empregos que, provavelmente, serão substituídos por robôs e algoritmos em um futuro próximo. No Brasil, a previsão é que esse número chegue a 59 milhões de profissionais em busca de requalificação e recolocação profissional.

Visando atender esse extenso mercado, a Ultima School chega ao Brasil como uma plataforma focada na qualificação online para adultos. A empresa, criada em meados de 2021 e em operação desde novembro passado, tem a intenção de ajudar milhões de pessoas no País e América Latina a obter uma educação moderna e acessível, que as ajude a conquistar boas posições na nova economia. Ou seja, sua missão é dar oportunidade para que consigam melhorar suas carreiras e vidas por meio da educação. As aulas acontecem acontecem com profissionais de gigantes do mercado de tecnologia, como Amazon, Netflix e Uber.

Nos bastidores, a empresa conta com a experiência de seus fundadores, dois ex-gerentes de uma das maiores EdTechs da Europa Oriental, Gleb Fomichev e Ivan Kotov. De acordo com Fomichev, que ocupa também o cargo de CEO da Ultima School, a escolha pelo Brasil para iniciar o empreendimento se deve justamente à alta demanda. 

“Entramos no mercado há apenas 10 meses e já contamos com mais de mil alunos ativos com casos de alunos que foram contratados antes mesmo do término do curso. Isso confirma nossa hipótese inicial de que a lacuna entre o déficit de profissionais digitais e o alto número de mão de obra desqualificada na América Latina e no Brasil é enorme. Nosso objetivo é preencher essa lacuna com uma educação acessível baseada em cohort, complementada por um forte suporte de carreira”, diz.

Experiência personalizada

A experiência dos alunos da Ultima School começa antes mesmo de iniciarem as aulas. Isso porque a escola oferece uma consultoria de carreira, em que um teste vocacional é aplicado e auxilia os alunos a determinarem seus objetivos e preferências profissionais. A empresa também colabora para encontrar a melhor opção financeira para que os alunos consigam financiar seus estudos, seja à vista, via cartão de crédito, empréstimo bancário ou no modelo ISA (em que o aluno só paga após empregado). Os cursos têm, em média, entre 30 e 50 alunos e duração de oito meses.

Por ser online, é possível estudar de onde e quando quiser, com o apoio de conteúdos oferecidos pela plataforma e há, também, uma aula semanal, ao vivo, para que o estudante possa interagir e tirar dúvidas com os especialistas. Mas, mais que isso, os cursos da Ultima School são dinâmicos e existem vários complementos às aulas. Por exemplo, existe uma comunidade voltada para resolução de cases, compartilhamento de dúvidas e interações entre participantes. 

Existem ainda, projetos semanais, desenvolvidos em problemas reais de mercado, com feedback individual intermediados por um dos facilitadores e, ainda, workshops e consultorias para desenvolvimento de currículos e negociações em entrevistas de emprego.

“Nossa grande missão e ideia é ajudar as pessoas a melhorar a qualidade de vida por meio da educação profissional. O que oferecemos aos nossos alunos não é um conteúdo ou experiência de aprendizado, é um resultado concreto de carreira. E aproveitando a tecnologia e nossa experiência no campo, estamos tornando-o personalizado, mas acessível”, conclui Formichev.

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