Eduardo Lunardelli Novaes assume Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade da ASSOCON
Com o objetivo de aprimorar a articulação institucional da pecuária intensiva com questões relacionadas à sustentabilidade, a Associação Nacional da Pecuária Intensiva (ASSOCON), entidade cuja missão é valorizar a atividade como agente de transformação e agregação de valor, decidiu criar o Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade, com a coordenação de seu conselheiro técnico, Eduardo Lunardelli Novaes.
Eduardo é produtor
rural e consultor, formado em Administração de Empresas pela FGV com MBA por
INSEAD (França). Prestou serviço público no Ministério do Meio Ambiente entre
2019 e 2021, tendo ocupado os cargos de Secretário de Clima e Relações
Internacionais e Secretário Executivo-Adjunto.
De acordo com ele, o
Comitê perseguirá alguns objetivos, dentre eles o de comunicação, para dois
públicos: o urbano, carente de informações fiéis à realidade do trabalho
realizado no campo; e o próprio setor pecuário, a quem faltam informações para
melhor compreensão das dinâmicas relacionadas ao mundo da sustentabilidade.
“Nossa proposta é contribuir com uma boa comunicação para o setor,
fornecendo-lhe, inclusive, informações sobre como políticas públicas têm sido
formuladas no Brasil e no exterior, assim como de que forma determinados mitos
surgem na opinião pública. O setor tem todas as condições de, se bem
articulado, transformar sua imagem perante a opinião pública já que, para isso,
basta demonstrar os funções ecológicas e ambientais da pecuária intensiva no
Brasil, um país de clima tropical”.
Eduardo Lunardelli
Novaes ressalta que a ASSOCON pretende atuar com uma espécie de plataforma
institucional em que esforços difusos de sustentabilidade de outras entidades,
empresas e profissionais do ramo possam ser articulados e coordenados. Realça
que, em um segundo momento, há a intenção de se estabelecer articulações
internacionais com entidades pares de outros países com tradição pecuária. “Não
somente para troca de experiências e visões, em outras palavras, de
inteligência, mas também para articulações relacionadas a decisões a serem
negociadas em fóruns multilaterais”.
Na questão climática,
especificamente, aponta a importância de que se mobilizar pesquisadores e
cientistas de forma que o Brasil domine a ciência climática relacionada à
pecuária, especialmente tropical. “Se o Brasil pretende ser o líder mundial na
produção pecuária, ele deve ser o principal pólo de produção de ciência
aplicada à sustentabilidade da indústria no mundo. É daqui que as tendências
têm que emanar, e não o contrário”, diz Eduardo.
“Essa é nossa missão: propiciar que o setor seja tão competitivo na construção de uma imagem positiva e correta da produção pecuária tropical intensiva quanto é no fornecimento de proteína animal de alto valor agregado para o mundo."
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