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Fundos imobiliários: conheça as estratégias da carteira que bateu 10 vezes o IFIX

Segundo especialista, fundos de fundos (FOF), lajes corporativas, shopping centers e fundos atrelados à alta da Selic são boas promessas para o semestre e para o início de 2023

São Paulo, 26 de setembro de 2022 – Os fundos imobiliários (FIIs) apresentaram o melhor resultado do ano no mês de agosto, e a carteira recomendada do TC, plataforma que conecta a comunidade brasileira de investidores, conquistou a melhor performance do ano entre seus concorrentes. A carteira de fundos da companhia, hoje com 12 ativos, teve início em março de 2021 e, nos últimos meses, bateu o IFIX (índice de fundos imobiliários mais negociados na B3),

superando-o dez vezes. No mês de agosto, a carteira atingiu o Top 5, com desempenho de 5,01%. De janeiro a agosto, sua rentabilidade foi de 9,85%, superando o índice de 4,55%.

Para Artur Losnak, head de FIIs da casa de análise do TC, os resultados positivos da carteira se deram por conta das estratégias de análises constantes do portfólio. “Temos o objetivo de manter uma carteira de ativos diferenciados, estudando seus riscos e oportunidades, sem medo de arriscar. Nossa tese consiste em reparar os erros, amenizando as perdas e elevando os ganhos”, disse.

Boas opções para o momento

Losnak se mostrou otimista com os fundos de fundos (FOF), as lajes corporativas e os fundos atrelados à alta da Selic, que impacta diretamente na renda variável atrelada aos juros. Segundo o especialista, neste semestre e no começo de 2023, essas serão boas escolhas. A indicação é apostar nos ativos expostos à Selic e em shoppings centers, que estão com uma performance acima das expectativas e devem entregar resultados ainda melhores. A longo prazo, as lajes corporativas também são boas alternativas.

“Os fundos de shoppings foram muito penalizados durante a pandemia, mas irão performar bem com a volta do poder de compra, impulsionados pelas datas comemorativas do segundo semestre, como o Dia das Crianças, Black Friday e Natal”, afirma.

Hoje, o maior potencial da carteira são os ativos de lajes corporativas, que oferecem 25% de retorno. “Com o home office e a falta de espaço para novos prédios comerciais, a médio e longo prazo, os ativos atuais irão se beneficiar, conseguindo de alguma maneira o subpreço e melhorar o setor", avalia Losnak.

Diferenciais da carteira, que segue na contramão do mercado

O head de FIIs comenta que as apostas do mercado estavam no segmento de logística, mas a carteira do TC conseguiu os diferenciar do mercado. “Nossa tese deu certo. Os ativos caíram e nós não”, celebra. Losnak reforça que o diferencial de sua carteira recomendada é que ela segue na contramão do mercado. “Não temos medo de pegar coisas que ninguém quer ver. O mercado estava mal com a Selic e com o fundo de fundos. Mas nós seguimos o oposto deles, acreditamos e fomos bem-sucedidos”.

O especialista acredita que o diferencial está sempre em entender o humor do mercado. “Muita gente foi agressiva quando não precisava e nós conseguimos, ao longo dos meses, sermos agressivos e defensivos no momento correto. Nos preocupamos em ter uma carteira boa que consiga surfar em vários cenários distintos”.

De acordo com ele, o importante é sempre correr atrás e questionar, pois quanto mais opiniões tiverem, mais argumentos terão para defender a tese. “O objetivo é não sofrer muito na queda e também surfar na alta”, finaliza.

Sobre o TC:

O TC é uma das plataformas mais inovadoras e tecnológicas de educação financeira, análise de dados e inteligência de mercado do Brasil. Com aproximadamente 700 mil membros cadastrados, o TC tem a missão de democratizar o acesso a informações do mercado de capitais, conectando e promovendo networking entre milhares de investidores brasileiros. Além de oferecer um produto com conteúdo e serviços de qualidade, o TC está criando a mais moderna plataforma de análise fundamentalista para pessoas físicas. O aplicativo TC pode ser baixado gratuitamente na App Store e no Google Play. Para mais informações, acesse www.tc.com.br.

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