Gestão de investimento imobiliário pode evitar prejuízos e paralisação de obras
Se, por um lado, o mercado da construção
civil está aquecido, por outro, um levantamento realizado pelo Instituto de
Engenharia mostrou que existem mais de 14.000 obras paralisadas no
Brasil, comprometendo um investimento superior a R$ 144 bilhões. Além disso, os
motivos identificados foram 47,7% ligados ao orçamentário/financeiro, 19% de
ordem técnica, 16% outros, 4,8% judicial e 4% abandono de empresa. As
construtoras e incorporadoras podem encontrar dificuldades em relação à gestão
financeira de seus empreendimentos imobiliários, que podem ocorrer por falhas
na previsão dos custos, no prazo de execução da obra, nos riscos do
empreendimento, ou ainda por ineficiência na gestão dos recursos
financeiros.
Oferecer um serviço de garantia que o
planejamento e controle, e demais recursos investidos, sejam de fato aplicados
na obra, se tornam primordiais no processo de gerenciamento. Segundo Daniel
Freire, engenheiro e diretor da D2Tech,
que, entre outros serviços, realiza o controle de investimentos para obras, diz
que se as empresas com obras paralisadas tivessem trabalhado com uma análise
inicial de custo, e se, durante a implantação houvesse um acompanhamento
detalhado, grande parte deles não chegariam ao ponto que chegaram. “Obra
paralisada é o pior cenário, seja para o investidor, para o incorporador ou
para os clientes. O que nós fazemos, é ter certeza que o dinheiro investido em
uma incorporadora ou construtora, será 100% destinado ao empreendimento. Isso
minimiza os riscos de não terminar e transforma uma obra em um ativo
imobiliário”, diz.
Neste contexto, a implantação de
instrumentos que possibilitem um efetivo planejamento e controle formais ao
longo da obra, e ao mesmo tempo, a análise da quantidade de recursos
necessários para suprir seus custos confere maior segurança e profissionalismo
à gestão do empreendimento imobiliário.
Daniel explica que a D2Tech oferece um
serviço considerando caso a caso o modelo de Fluxo de Caixa ao longo da obra,
garantindo que o investimento seja utilizado sem perdas ou prejuízos futuros.
“Gerenciadoras até oferecem esse tipo de serviço, a diferença é que somos uma
construtora, por isso entendemos os caminhos críticos, e onde pode haver mais
impactos na construção. Trazemos isso para o dia a dia do investidor, a
fim de minimizar os riscos do investimento a ser realizado”, conta Daniel.
Para isso, a empresa trabalha com uma
metodologia própria, para o controle de custos e de aplicação do investimento
recebido, comparados com as premissas da obra. Com isso os desvios para
aplicação de recursos, são gerenciados de forma micro, e qualquer desvio é
evidenciado logo no início. Assim, é factível alterar o curso do projeto a fim
de que seja terminado e traga solidez para todos envolvidos. O foco principal
entre os clientes são fundos de investimento, securitizadoras e investidores do
ramo imobiliário.
“O cliente recebe relatórios mensais, de
andamentos e aplicação do valor investido. Mas o mais importante é que
participamos também da liberação de recursos para a construtora. Assim
controlamos de forma minuciosa para onde o dinheiro está indo, e qualquer
desvio é tratado de forma a não acumular e colocar o projeto em risco”, conclui
Daniel.
Com mais de 20 anos no mercado, a empresa apresentou um crescimento de 40% em 2021, e espera crescer mais 25% este ano. Atualmente, são 56 colaboradores nos times de engenharia e administrativo e mais 155 de mão de obra própria.
Nenhum comentário