Infosys aponta cinco tendências em pagamentos digitais que devem impactar o setor financeiro
Crescimento do pagamento digital tem
impulsionado interesse por novidades a curto prazo
São Paulo, setembro de 2022 – O mercado financeiro tem passado por
uma onda de significativas mudanças, relacionadas ao desenvolvimento de
soluções inovadoras e outros produtos que visam trazer mais inclusão e
empoderamento da população em relação aos serviços financeiros, melhorar o
desempenho e a usabilidade de plataformas e serviços para empresas e
consumidores. Uma pesquisa realizada pela Mastercard concluiu que, de 2020 para
cá, 89% dos entrevistados passaram a utilizar ferramentas digitais na
realização de, pelo menos, uma tarefa financeira.
Diante disso, a Infosys (NYSE: INFY),
uma das líderes globais em consultoria e serviços digitais de última geração,
acredita que esse movimento inovador do setor continue nos próximos meses. De
acordo com Luiz Sassá Jr., diretor de Serviços Financeiros da Infosys, essas
inovações, impulsionadas por mudanças regulatórias e tecnológicas, como por exemplo
o Open Finance e o Real Digital, , incluem diversas soluções voltadas à
praticidade em transações bancárias, devem apresentar disrupções e jornadas
mais consolidadas pelos próximos cinco anos.
“Já existem diversas iniciativas
acontecendo para ampliar os benefícios para empresas e consumidores, além de
gerar competitividade no setor, busca por inovação, melhoria nas jornadas do
cliente, novas regulamentações, e até mesmo integrações entre diferentes
plataformas”, comenta Sassá.
Toda essa mudança nos hábitos de consumo
também teve grande impacto com a implementação do Pix, criado em fevereiro de
2020 pelo Banco Central, que teve seu ápice em dezembro do ano seguinte, quando
registrou uma movimentação de R$ 622,4 milhões. E a expectativa é de que, até o
final do ano, o segmento supere os R$ 3 trilhões de volume financeiro
transacionado por pagamentos digitais, segundo um relatório da Associação
Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), número 22%
maior do que o registrado no período anterior.
Para exemplificar a série de inovações
do setor, Sassá apresenta seis tendências que devem surgir e alavancar ainda
mais os pagamentos digitais ao longo dos próximos cinco anos:
- Pagamentos sem fricção: cada vez mais, os pagamentos serão realizados de
forma intuitiva, sem a necessidade de processos complexos para autorização
de pagamentos, sejam físicos ou on-line. Um exemplo disso é a
possibilidade de utilizar carrinhos de compras com sensores inteligentes,
que identificam os produtos escolhidos e permitem o pagamento via carteira
digital ou QR Code, sem a necessidade de passar por um caixa físico.
- Biometria para autenticação de
pagamentos: com a vasta utilização de dispositivos móveis com leitura de
biometria, será possível realizar pagamentos que utilizem impressão
digital ou reconhecimento facial, o que contribui para a segurança da
transação, e para a segurança sanitária, ao evitar o contato físico com
outras pessoas.
- Embedded finance:
as finanças embarcadas (embedded
finance, em inglês) serão uma ótima oportunidade para que as
instituições financeiras interajam com os clientes por meio do ecossistema
do open finance,
trazendo outros produtos que façam sentido na sua jornada de compra. Com a
solução, será possível que o cliente efetue a compra de uma passagem
aérea, por exemplo, e receba instantaneamente ofertas de seguro com uma
cobertura que faça sentido para sua viagem, com o propósito de
complementar sua experiência.
- Diminuição de intermediadores:
a diminuição de intermediadores de pagamentos é um fenômeno que vem
acontecendo e que já pode ser observado nos pagamentos peer-to-peer e nas
finanças descentralizadas, conhecidas como DeFi. Será uma questão de tempo
para que a adesão a essas tecnologias aumente significativamente e torne o
processo transacional mais barato e ágil.
- Pagamentos utilizando a
tecnologia DLT e Defi: serão cada vez mais comuns pagamentos com moedas
digitais ou transações de ativos via blockchain.
O Banco Central do Brasil tem trabalhado no lançamento do real digital,
mundialmente conhecido como CBDC (Central
Bank Digital Currency), com o objetivo de trazer uma opção
mais barata para a população desbancarizada, manter o controle dos ativos
financeiros no País e criar uma regulação para o mercado de criptoativos.
Com a ampliação desta tecnologia pelos Bancos Centrais no mundo, será
possível realizar transferência de ativos ou dinheiro entre países sem a
necessidade de intermediadores. O mais novo conceito introduzido na
indústria de Serviços Financeiros é o das Finanças Descentralizadas, mais
conhecido como DeFi (Decentralized
Finance). Nesse ecossistema, já existem projetos como a de
carteiras digitais que funcionam na blockchain
e transacionam moedas descentralizadas e NFT (Nonfungible Tokens) no varejo, sem a
necessidade de intermediadores. Essa é uma forte tendência para os
próximos anos.
Conforme o executivo, a maioria dessas
tecnologias tende a convergir e essa intersecção deve ocorrer concomitantemente
ao open finance no
Brasil. “Os pagamentos que utilizam o open
banking ou moedas digitais, como o Bitcoin, já funcionam no Brasil.
No entanto, a adesão ainda é baixa, por se tratar de tecnologias e conceitos
relativamente novos. A expectativa é de que, a adesão a essas novas tecnologias
aumente, conforme surjam novos casos de uso mais interessantes do open finance e de moedas
digitais no Brasil ou haja estímulos maiores pelos órgãos reguladores”,
acrescenta Sassá.
No entanto, o diretor ressalta que, por
mais vantajosas que sejam as novidades, é preciso driblar os obstáculos para
obter sucesso com as inovações. Um desses pontos é a necessidade de mais
investimentos em educação financeira no País. Para o diretor, os produtos que
estão sendo oferecidos têm o objetivo de dar maior autonomia aos usuários, em
contrapartida, é esperada compreensão adequada dos riscos assumidos com eles,
para que não haja arrependimentos posteriormente.
“Além de entender com mais profundidade
os detalhes dessas tendências, é preciso ter cuidado com a segurança dos
usuários, para que tudo funcione da melhor maneira, tanto para os clientes
quanto para as empresas, que também vão se beneficiar dessa expansão
financeiro-tecnológica”, finaliza Sassá.
Sobre a Infosys
A Infosys é uma das líderes globais em tecnologia da informação da próxima geração e consultoria. Capacitamos clientes em 50 países, para que possam navegar em sua jornada de transformação digital. Com mais de três décadas de experiência na gestão de sistemas e processos de empresas globais, temos a habilidade de orientar nossos clientes em sua jornada digital. Visite www.infosys.com, para ver como a Infosys (NYSE:INFY) pode ajudar a sua empresa a navegar rumo à transformação digital.
Nenhum comentário