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Mercado de juros devem realizar ajustes após sinalização de Campos Neto sobre possível aumento na taxa Selic

O mercado amanhece nesta terça-feira com as atenções direcionadas para os índices de gerentes de compras (PMIs) de serviços dos Estados Unidos no mês de agosto, que deve direcionar os negócios por lá nesta volta de feriado. O mercado espera por um número de 44,3, ou seja, um mercado menos comprador quando comparado ao mês anterior. Dessa forma, caso o número venha acima da expectativa, indicará um mercado mais aquecido, podendo exercer uma pressão para alta do dólar, enquanto um número abaixo da expectativa poderá motivar uma queda do dólar ante o real. Por aqui o mercado deve olhar para Bruno Serra, diretor de Política Monetária do Banco Central, que participa de evento sobre conjuntura econômica promovido pelo Bradesco Asset Management, após indicação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, sobre um possível último aumento na taxa Selic. 

 

Nessa diretriz, o mercado interno deve se ajustar a esta sinalização de Campos Neto, que deve movimentar principalmente o mercado de juros futuros, porém o dólar perdendo força, assim como os contratos futuros de petróleo, podem servir como contraponto. Além disso, o bom humor externo, que mantém as principais bolsas no positivo nesta manhã, podem também ajudar o Ibovespa. 

 

Lá fora os contratos futuros de petróleo operam no vermelho, após alta significativa no dia de ontem em função da decisão da Opep+ de reduzir sua produção para outubro. O índice DXY, que relaciona o dólar com as seis divisas relevantes, também cai, sinalizando perda de força da moeda americana. Em Nova York os índices futuros acionários negociam em alta, sugerindo uma possível recuperação dos mercados à vista. Na Europa o sinal também é positivo, com as principais bolsas operando em alta. Já na Ásia as bolsas fecharam sem direção única nesta terça-feira.

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