O consumo desenfreado e o impacto econômico, ambiental e social no mundo
Mahta, empresa foodtech brasileira, propõem
amplo debate sobre meios de produção
Com o advento da Revolução Industrial, a
exacerbação do consumismo desenfreado é pauta de espinhosos debates por
diversos motivos, mas o principal é o que diz respeito aos meios empregados por
grandes corporações da iniciativa privada para incutir na mente coletiva da
sociedade o consumo como estilo de vida. Dentro desse aspecto faz se necessário
a ampla discussão face aos impactos econômicos, ambientais e sociais que a
indústria de massa impetra com os padrões atuais de consumo. O ser humano cada
dia mais segmentado e preso em bolhas tecnológicas, não interage de forma ampla
em assuntos de suma importância para o mundo, como o descarte correto do lixo
produzido, a emissão de poluentes que estão transformando negativamente o clima
no planeta e a escassez de recursos naturais, tudo em detrimento do consumismo
aplicado pela indústria.
O modelo industrial atual, de produção
em larga escala, pautadas em bens de consumo cria para a sociedade um
distanciamento entre os entes – produtor e consumidor – que se transformou em
uma despersonalização da negociação. As grandes corporações hoje possuem um
poder de manipulação e massificação que torna as mesmas em armas, como as
estratégias de marketing e publicidade para intensificar ainda mais o
consumismo desenfreado. Exemplo maior se mostra com a sociedade
americana, que vende ao mundo o conceito do “American way of life”, modelo de
vida norte-americano que reflete sucesso, felicidade e alegria, por intermédio
da posse e consumo, e não por uma consciência coletiva do papel de cada
indivíduo dentro desse padrão. Cada vez mais se espalha pelo mundo a
necessidade de se conquistar bens, em um materialismo sem limites, para que o
respeito do outro seja conquistado.
Mas, existe hoje um movimento contrário
a essa exasperação consumista. Questões ESG estão a cada dia mais enraizadas em
empresas, que correm contra o tempo para fechar lacunas deixadas nesse quesito.
A necessidade de discussão e a tomada de ações e projetos voltados à proteção
do meio ambiente tomam mais espaço na pauta nacional. O avanço é lento, mas
gradual, principalmente vindos de startups conectadas a problemas relacionados
a um mundo mais degradado e esgotado, sendo incapaz de se regenerar frente aos
abusos pautados pelo consumismo.
Entre essas startups está a Mahta,
empresa de foodtech, que tem em seus princípios básicos o modelo de agricultura
regenerativa e com soluções que vão de encontro a questões vitais, como o
desenvolvimento sustentável e de cadeias produtivas para a conservação de todo
meio ambiente.
A empresa criou um produto, o Nutrição
Regenerativa da Floresta, alimento que agrega 15 superalimentos do bioma
amazônico. Os ingredientes provem de comunidades tradicionais da Amazônia e de
pequenos agricultores que operam no modelo SAFs (sistemas agroflorestais), como
os da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores e Cooperativa Agropecuária e
Florestal do Projeto RECA, de Rondônia, e da Cooperativa dos Agricultores do
Vale do Amanhecer (Coopavam), do norte de Mato Grosso, entre outros.
Max Petrucci, sócio fundador da Mahta,
destaca que não existe mais espaço hoje para se desassociar a produção
industrial, no caso a de gêneros alimentícios, do processo de redução de
impactos em setores vitais, como social e ambiental.
“É uma questão de lógica. Tão importante
quanto se alimentar bem, é imprescindível que tenhamos uma nova visão no
planeta, uma modificação dos meios de produção para modelos que beneficiem não
só o consumidor, mas também os produtores e o nosso ecossistema. A Mahta se
insere nesse debate com a promoção de ações em prol desse produtor da ponta,
que respeita os ciclos da natureza e com toda cadeia, que engloba o meio
ambiente, a natureza social do processo e seu impacto no mundo”, atesta.
A Mahta tem como conceito gerar valor,
reduzir impactos ambientais negativos e levar a inovação até o consumidor
final, incluindo cadeias produtivas que englobam a população da região
amazônica. A produção de cacau, cupuaçu, açaí, cumarú, bacuri e castanha do
Pará são algumas das culturas que são impulsionadas pela Mahta.
Sobre a Mahta:
A Mahta é uma empresa foodtech que utiliza como base de seus produtos ingredientes provenientes de comunidades tradicionais da Amazônia e de pequenos agricultores que operam no modelo de sistemas agroflorestais. A Mahta tem como conceito gerar valor, reduzir impactos ambientais negativos e levar a inovação até o consumidor final, incluindo cadeias produtivas que englobam a população da região amazônica. A Mahta tem o objetivo e a missão de não ser apenas sustentável, mas ser uma empresa engajada na reconstrução e regeneração do globo terrestre. A proposta da Mahta sempre foi constituir um alimento que estivesse focado no microbioma humano, no que ingerimos diariamente e no macrobioma, que é todo espaço socioambiental da Amazônia.
Nenhum comentário