Os impactos do 5G na primeira startup a atuar com identificação por inteligência artificial em smart vending cooler
A partir da tecnologia, os usuários da Take
podem contar com uma experiência de consumo mais ágil e estável
Conexões mais estáveis, agilidade e
menor latência: essa é a performance que os brasileiros podem esperar das
soluções tecnológicas com a chegada do 5G. A tecnologia, que é a quinta geração
de internet móvel, é capaz de aumentar a velocidade dos aparelhos em até 20
vezes. Outro diferencial é a quantidade de dispositivos a serem conectados,
visto que a rede de cobertura pode alcançar até 1 milhão de aparelhos por
quilômetro. Em um país como o Brasil, essa novidade significa alcance em áreas
rurais e industriais que hoje estão descobertas de sinal.
Já para as startups, a iniciativa é
fundamental para a ampliação do desempenho. Segundo informações divulgadas pela
consultoria Deloitte Brasil em parceria com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), a aderência do mercado ao 5G tem o potencial de gerar
R$ 101 bilhões para o ecossistema de inovação nos próximos dez anos. “A
tecnologia vai muito além da otimização da comunicação por meio de dispositivos
móveis. Na verdade, vai impactar a evolução de outras áreas, tais como saúde,
logística, educação, varejo, entre outras, permitindo o desenvolvimento de
serviços ou produtos mais eficientes, que atendam exatamente os desejos dos
consumidores”, diz Vinícius Valente, co-founder e CTO da Take.
O executivo que está à frente do setor
de tecnologia da primeira startup a atuar com identificação por inteligência
artificial (IA) na operação de smart vending, consegue enxergar o valor do
recurso em seu próprio negócio. “A Take opera com pontos de venda conectados à
internet 24 horas por dia, respondendo em tempo real a aplicativos de usuários
e uma estrutura de servidores remota, que transacionam entre si informações de
diversas formas e em vários momentos. Desta forma, esse sistema se beneficia de
conexões mais estáveis, tendo uma redução em casos de equipamentos
indisponíveis”, explica Valente.
Na startup, a alta velocidade também
beneficia a operação do aplicativo da marca, que aumenta o nível de resposta
desde a exibição das informações, como o carregamento das telas, até a abertura
do vending cooler para o usuário adquirir o item que deseja. Outro ponto
importante para o empreendimento é o processamento dos dados, visto que a Take
funciona com base em inteligência artificial para a detecção dos produtos
consumidos.
“Para que a operação tenha um fluxo
assertivo no reconhecimento e contabilização dos itens adquiridos, existe um
processamento intensivo desde o momento em que o usuário abre a porta do cooler
até a hora em que o pagamento da compra é processado”, pontua o CTO. Por fim, o
executivo revela que o 5G poderá resultar em novas possibilidades para a
startup. “A agilidade proveniente da rede irá permitir a utilização de um
"cluster" de equipamentos próximos que, em associação, poderão
contribuir no processamento de todas as informações e dados necessários. Desta
maneira, o cliente terá a experiência de um pagamento mais rápido”, afirma
Valente.
Take
É uma startup que une hiper conveniência ao disponibilizar uma smart vending cooler, como são conhecidos os refrigeradores inteligentes que comportam até 210 garrafas long neck e 70 latas de cervejas, em condomínios, clubes e estabelecimentos que possua cobertura de sinal 3G/4G, já que vem com o modem 4G instalado. É também o primeiro modelo no Brasil a operar com inteligência artificial que, por meio de reconhecimento por imagem, identifica qual bebida está sendo retirada e é automaticamente debitada do cartão de crédito cadastrado no app. Atualmente tem presença nacional com mais de 2.500 pontos de vendas. Saiba mais aqui.
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