Pingue Pongue investe em inclusão para todos
Mais do
que produtos inclusivos, a editora quer desenvolver um novo olhar sobre a
acessibilidade, a inclusão e a representatividade, promovendo uma expansão de
consciência e trabalhando a equidade, com o conceito de inclusão para todos.
Há 24
anos, Clécia Aragão O. trabalha para que a mente de editores e gestores do
mercado editorial brasileiro abram seus horizontes e dediquem-se, cada vez
mais, a uma cultura diversa e inclusiva. Foi do sonho de alcançar mais
visibilidade para o tema que nasceu a Pingue Pongue, um projeto que tem o
compromisso de proporcionar, por meio de seus livros, jogos e brinquedos
educativos, experiências lúdicas e transformadoras, com o foco principal na
inclusão social, étnica, cultural, e no respeito às diversidades.
No
universo da marca, as palavras-chave incluir, amar, brincar, transformar e
encantar direcionam o trabalho: “não queremos apenas fazer, mas queremos
transformar as pessoas em multiplicadores do conceito de agregar por meio do
brincar, do que é natural, observando que a própria inclusão é necessária
porque, em algum momento, alguém separou, dividiu, segregou. Isso não é natural
do ser humano, o natural é a união”, explica Clécia.
Ela
explica: “existe uma ideia que, na minha visão, é muito limitada, de que
a inclusão é simplesmente trazer a pessoa com deficiência para um determinado
universo ao qual ela não tinha acesso. Na verdade, o que a Pingue Pongue veio
fazer foi ampliar a consciência sobre o tema e abrir o universo, seja ele qual
for, não apenas para a pessoa com deficiência, mas para todo mundo, por isso o
‘inclusão para todos’. Na verdade, a palavra de ordem é equidade”.
À frente
desse que certamente é pioneiro entre os projetos culturais e educacionais do
mercado editorial voltados para a inclusão, acessibilidade e diversidade,
Clécia revela o que, para ela, o mundo da gestão ainda precisa fazer pela
igualdade: “é preciso desconstruir para quebrar barreiras e preconceitos,
provocar uma verdadeira expansão de consciência em um mundo ainda adormecido.
Só então, a partir de um novo olhar, será possível criar empresas mais
diversificadas e inclusivas”.
Psicóloga,
gestora, mãe, mulher de origem afro-indígena, lembra que tudo começou com a
própria ânsia de ver um mundo transformado: “de nada adianta uma empresa
construir seu legado se ele, de alguma forma, não toca a vida de outras pessoas
e não muda o mundo para melhor”, enfatiza. Antes da Pingue Pongue, Clécia já se
dedicava a outros projetos com o mesmo tema, mas foi no novo selo que ela
encontrou o espaço que precisava para que os novos horizontes da inclusão
pudessem tomar forma.
Entre os
produtos da Pingue Pongue estão projetos e jogos educativos que promovem a
diversidade e a inclusão, títulos em braille, como é o caso do projeto Tchau
Mixirica, que, além da questão da acessibilidade, também traz um olhar lúdico e
cuidadoso sobre o luto, incluindo esse tema e a valorização da vida de forma
amorosa no universo infantil.
Há muito
chão pela frente e Clécia sabe que as oportunidades são inúmeras, assim como os
desafios: “o caminho é longo, mas o propósito claro nos incentiva”, enfatiza
ela, que lembra: “a cada projeto, encontramos outras pessoas que também veem na
inclusão a grande mudança do mundo, e é graças a esses encontros que
conseguimos cada vez mais ampliar atuação”.
Saiba mais em: https://www.pinguepongueeducacao.com.br
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