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Setor bancário deve aproveitar os avanços tecnológicos para se proteger das vulnerabilidades

Por Alfio Fioravanti, Gerente de vendas corporativas na AMD

O avanço tecnológico permitiu a digitalização de produtos e serviços financeiros, fazendo com que os usuários os acessassem por meio de celulares, tablets ou computadores. Isso proporcionou maior facilidade de uso e redução dos custos de transação assumidos pelos usuários, em comparação com os serviços financeiros tradicionais.

Segundo estimativas da Americas Market Intelligence, o setor bancário na América Latina cresceu 24% desde o início da pandemia, e segundo um relatório da Deloitte, no Brasil, houve aumento de 90% em aberturas de contas digitais no ano de 2020, em comparação com 2019.

Esse crescimento reflete-se na digitalização do setor, que vem se transformando na mesma velocidade. Segundo radiografia sobre o setor da pagamentos no Brasil, o Banco Central destaca o aumento de 35% nas transações realizadas por meio de dispositivos móveis e plataformas web em 2020, de 34,1 milhões para 46,1 milhões.

Os bancos digitais continuam a evoluir a passos largos. Todos os dias, cada vez mais empresas e clientes utilizam de transações online ou efetuando pagamentos através de dispositivos móveis. Esta adaptação dos modelos de negócio e a exploração dos canais digitais visa aproveitar todos os benefícios das tecnologias, mas este processo tem como contrapartida o aparecimento de novos riscos que devem ser evitados, que é onde a cibersegurança entra em jogo.

A segurança bancária e a proteção da informação são agora mais relevantes do que nunca. As mudanças no consumo de serviços digitais significaram que as instituições financeiras devem ser pioneiras na adoção de medidas para assegurar a proteção dos seus usuários, fazendo investimentos significativos em infraestruturas de segurança tecnológica e na melhoria dos seus processos.  Com parceiros focados em entregar tanto softwares quanto dispositivos preparados para isso, estas instituições podem implementar tecnologias emergentes que lhes permitam reduzir os riscos de ataques cibernéticos e fraude, associados a um ecossistema financeiro cada vez mais vulnerável.

Por exemplo, equipamentos com uma abordagem de segurança multicamadas, com defesa em profundidade do hardware, permitindo a encriptação e proteção de dados sensíveis na memória sem a necessidade de software adicional. E, para alimentar esses sistemas, processadores que incluam hardware para proteger o dispositivo contra vulnerabilidades de firmware, impedindo o acesso não autorizado a dispositivos e dados avançados de autenticação. 

A evolução tecnológica trouxe novos riscos e ameaças, portanto, grandes desafios para as áreas de segurança. O setor bancário é um dos setores mais relevantes para os usuários e a comunidade, e como não está isenta de enfrentar os desafios apresentados pelo atual ambiente empresarial, é essencial que tenha os melhores sistemas em termos de proteção e segurança. 

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