Suzano e Fundação Banco do Brasil firmam parceria para impulsionar produção de mel em comunidades do Tocantins
Projeto tem como objetivo promover a
bioeconomia na região da Amazônia Legal a partir da promoção de cadeias de
valor sustentáveis lideradas por pequenos produtores e extrativistas
A cadeia produtiva de mel da região da
Amazônia Legal ganhará força com a assinatura de uma parceria inédita
formalizada hoje pela Suzano,
referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do
cultivo de eucalipto, e a Fundação
Banco do Brasil, braço social do Banco do Brasil. O projeto
visa apoiar a agricultura familiar no estado do Tocantins com a destinação de
mais de R$ 1,2 milhão a serem investidos em assistência técnica, materiais e na
construção de uma unidade de beneficiamento de mel. Cerca de 800 pessoas devem
ser beneficiadas com a iniciativa, que envolverá cinco associações e uma
cooperativa da região de Angico (TO).
A parceria compreende o aprimoramento
das técnicas de produção de mel, o fortalecimento das associações para ampliar
a cadeia produtiva e a melhoria da infraestrutura para agregar valor ao produto
e viabilizar sua comercialização com acesso a mercado. O projeto atuará nos
municípios de Angico, Santa Terezinha do Tocantins, Riachinho, Nazaré e
Darcinópolis, onde há famílias em situação de alta vulnerabilidade social.
Apoiá-las, portanto, reforça o compromisso da Suzano de, até 2030, ajudar a
tirar 200 mil pessoas da linha de pobreza em suas áreas de atuação. Com a
iniciativa, estima-se que a renda média de cada família será ampliada de 60% a
70%, passando de R$ 870 para R$ 1.500 ao mês ao final do segundo ano do
projeto.
A região escolhida para a implantação do
projeto foi o Bico do Papagaio, extremo norte do estado do Tocantins, área da
Amazônia Legal de rica biodiversidade na transição entre os biomas cerrado e
amazônico. A maioria das comunidades rurais locais são compostas por
agricultores familiares e extrativistas que ainda vivem num contexto desafiador
comum de baixa diversidade econômica, entre outras situações que lhes impõem
riscos de vulnerabilidade.
Com o projeto, Suzano e Fundação Banco
do Brasil esperam ajudar a reverter esse cenário. ‘’A Suzano acredita
fortemente no valor compartilhado. Nesse sentido, promover a geração de renda e
o desenvolvimento sustentável nas comunidades vizinhas às nossas operações faz
parte de nossa condução de negócio. Esse projeto de apicultura fortalecerá as
associações com a consequência de uma melhoria das condições de vida das
famílias, além da conservação ambiental’’, afirma Cristina Gil, Diretora
Executiva de Sustentabilidade e Comunicação da Suzano.
A presidente da Fundação Banco do
Brasil, Elis Zilli, destaca que essa parceria é uma importante oportunidade
para o desenvolvimento econômico das comunidades que serão impactadas pelo
projeto. “Temos certeza de que os resultados que serão alcançados contribuirão
com a qualidade de vida desses pequenos produtores, promovendo a inclusão
social e geração de trabalho e renda para os agricultores familiares da região
de Angico, no Tocantins. Mais uma contribuição da Fundação Banco do Brasil para
a transformação da realidade de brasileiros e para o desenvolvimento
sustentável do país”.
Suzano e Fundação Banco do Brasil mantêm
inúmeras outras ações de apoio à cadeia do mel no Brasil. Iniciativas apoiadas
pela Suzano a partir do Programa Colmeias ocorrem nos estados de São Paulo,
Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Maranhão e são responsáveis pela
produção de mais de 2 mil toneladas de mel e uma renda superior a R$ 30 milhões
por ano. Já a Fundação Banco do Brasil, desde 2006, apoiou mais de 150 projetos
voltados à cadeia produtiva da apicultura em 23 estados no país, alcançando
mais de 48 mil pessoas e com investimento de mais de R$ 19 milhões.
Além da iniciativa no Tocantins, está em
construção outro projeto de parceria que tem como objetivo o fortalecimento da
cadeia da mandiocultura no extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo.
Previsto para o início de 2023, o projeto prevê, dentre outras atividades, o
fortalecimento produtivo, a construção de infraestruturas de beneficiamento e
apoio para acesso ao mercado para comunidades de agricultores familiares em
situação de vulnerabilidade da região.
Investimento
A partir do projeto, formalizado hoje e
com duração prevista até setembro de 2024, as parceiras disponibilizarão
técnicos para auxiliar a comunidade local a aprimorar e aumentar a escala e
produção de mel na região. Estima-se que a produtividade média por caixa possa
crescer 100%.
Também está previsto o apoio no
desenvolvimento institucional das associações e cooperativa envolvidas
(Associação Comunitária do Angico – ACAN, Associação
dos Pequenos Produtores Rurais da Mansinha e Região, Associação Apicultores
Francisco Eufrásio de Morais, Associação dos Apicultores de Nazaré – TO,
Associação dos Agricultores Familiares dos Amigos da Terra e Cooperativa de
Assistência Técnica e Comercialização da Produção Agrícola dos Agricultores e
Agricultoras Familiares do Estado do Tocantins – COOAFETO), com assistência em
gestão e organização para o melhor acesso ao mercado. Serão fornecidos também
materiais de escritório para o adequado funcionamento das organizações com
objetivo de amadurecer a profissionalização da atividade.
A maior parte dos recursos, contudo,
será destinada à construção de uma unidade de beneficiamento de mel com 170m2,
que contará com os equipamentos e toda a adequação sanitária para viabilizar a
comercialização do produto para inúmeros mercados no Brasil e no exterior. As
obras terão início após a liberação das licenças para a construção da unidade.
Sobre a Suzano
A Suzano
é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras,
de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore.
Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras
de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11
fábricas em operação no Brasil, além da joint
operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade
instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de
toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação
pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais
elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com
ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais
informações, acesse: www.suzano.com.br
Sobre a Fundação Banco do Brasil
Há quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. É a principal instituição gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado - ISP do BB e de parceiros. A Fundação Bando do Brasil tem como principal eixo de atuação a geração de trabalho e renda, fortalecido por seis programas estruturados: educação para o futuro, meio ambiente e renda, tecnologia social, voluntariado, saúde e bem-estar e ajuda humanitária. Dentro desses seis programas, destacam-se iniciativas de preparação para o mercado de trabalho, fortalecimento de cadeias produtivas, apoio à agricultura familiar, assistência social, inclusão digital, educação financeira, conservação ambiental, incentivo ao voluntariado, certificação, disseminação e reaplicação de tecnologias sociais, promoção da equidade de gênero e da diversidade.
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