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24% dos pedidos de empréstimo Home Equity são para renovação da casa

Na sequência, quitação de dívidas e negócio próprio formam o top 3 motivos de empréstimos na modalidade, aponta pesquisa;

 

Com juros menores e prazos mais longos para pagamento, pedidos de crédito com garantia ganham espaço entre PMEs

 

Há no mercado diversas opções de empréstimos, para todos os gostos e bolsos, e uma delas, ainda pouco conhecida no Brasil, é o Home equity ou CGI (Crédito com Garantia de Imóvel). Essa modalidade consiste em disponibilizar um imóvel como garantia para obtenção de crédito. Nela, o objetivo dos solicitantes é conseguir um empréstimo de valores mais altos, com juros menores e maior flexibilidade na hora do pagamento, em comparação a outras modalidades.

 

Nessa categoria, os requerentes podem usar o dinheiro para diversas finalidades, seja para compra de ativos, investir ou aplicar em um objetivo financeiro mais ambicioso, como uma grande reforma ou abertura de um negócio. Segundo a última edição do Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), que analisou cerca de 404 mil usuários cadastrados em sua base em agosto, mostrou que três motivos têm sido os principais na hora de solicitar essa linha de crédito: renovação da casa (24,6%), seguido por quitação de dívidas (20,2%) e negócio próprio (18%).

 

Diante de um cenário em que a economia brasileira ainda está se erguendo, modalidades de  crédito com opção de juros baixos têm atraído a população que busca por uma saída rápida de melhora financeira. “Nos últimos dois anos vivemos uma montanha-russa com o setor econômico do país e essas mudanças afetaram, e ainda afetam, diretamente a tomada de crédito e os solicitantes. Com a recente melhora, a procura por esse tipo de crédito tende a crescer e a atrair ainda mais adeptos a ela”, analisa Rodrigo Cezaretto, diretor operacional da FinanZero.

 

Homens que atuam no setor privado são maioria na busca por empréstimo com garantia para renovação da casa

 

Ainda segundo o IFE, funcionários do setor privado são maioria na procura por essa categoria, com 43,7%. Dentre eles, 61,1% são homens. O perfil deste público vem de uma soma de fatores decorrentes, principalmente, do período pandêmico, em que muitos chefes de família enfrentam um momento de economia fragilizada, arcando com aumento de contas atrasadas e inflação. Ainda dentro desse público, há quem busque no empreendedorismo uma oportunidade para aumentar a renda.



(Crédito: FinanZero - com dados de agosto/22)


Além disso, já em relação ao estado civil de todos os solicitantes, ou seja, homens e mulheres, para o motivo “renovação da casa”, cerca de 52% são solteiros, seguidos por casados, com 39%.

 

(Crédito: FinanZero - com dados de agosto/22)

 

Ou seja, para estes, é possível observar que o Home Equity tem sido uma alternativa para renovação da casa e reformas mais robustas, além de manutenção das finanças do negócio próprio e quitação de dívidas. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) realizada em julho do ano passado, 37% dos estabelecimentos ainda funcionavam com as contas no vermelho e mais da metade (54%) tinham contas básicas atrasadas, como aluguel, gás e energia elétrica. 

 

Home Equity ganha espaço entre PMEs

 

E por falar em empreendimentos e investimentos, por conta das vantagens, essa modalidade tem chamado a atenção de PMEs (Pequenas e Médias empresas). Pela opção de não querer tomar empréstimos como pessoa física, pequenos e médios empresários podem optar pelo CGI e conceder um imóvel como garantia ao solicitar empréstimo como pessoa jurídica, uma vez que a modalidade tem como finalidade facilitar o acesso ao crédito.

 

Taxas de refinanciamento de imóvel inferiores e prazos de pagamentos com média de dez anos são alguns dos motivos dessa procura. Para trabalhadores autônomos, a oportunidade de organizar a entrada e saída de verba da empresa e as finanças pessoais são fatores decisivos na hora de escolher uma modalidade de solicitação de crédito mais promissora e confiável.

 

Também em 2021, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), foram concedidos 18.746 empréstimos do tipo, o que corresponde a mais de R$4 bilhões. “O momento é favorável para esse público. Por ser uma modalidade pouco conhecida, muitas pessoas ainda têm medo de conceder um imóvel como garantia e acabam perdendo a oportunidade de aproveitar uma modalidade com maiores vantagens e benefícios. Nesse momento em que brasileiros estão tentando recuperar suas finanças e colocar em dia dívidas atrasadas, o Home equity aparece como uma boa opção que garante mais facilidade na hora de tomar crédito e, além de ajudar pessoas jurídicas, também é possível entre pessoas físicas que desejam sair do vermelho”, pontua Rodrigo.

 

Sobre a FinanZero

Fundada em 2016 com o objetivo de facilitar a busca por empréstimo online, a FinanZero é um correspondente bancário online. A partir do perfil do cliente, a fintech busca por empréstimos com instituições financeiras parceiras e envia propostas pré-aprovadas para ajudar os clientes a comparar as melhores condições de crédito. 

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