Como criar seu próprio negócio de sucesso
Eduardo Silva*
Durante toda a minha
carreira com mais de 20 anos venho atuando na construção de negócios, startups,
reestruturação de empresas e operações de Mergers & Acquisitions (M&A –
Fusões e Aquisições em português), tanto no Brasil quanto no exterior. Assim
como outros profissionais experientes, carrego sucessos e insucessos, acertos e
erros, mas a cada ciclo tenho aprimorado as minhas técnicas, visões,
criticidade e ceticismo em relação a alguns temas.
O primeiro está
vinculado ao planejamento estratégico para startups. A maioria delas nasce de
uma visão, uma tese ou de um potencial oportunidade de mercado. Por essa razão
ajustar a direção e testar novas hipóteses tornam-se tão constante quanto
respirar, movimento que denominamos de pivotar.
Essa metodologia também
tem sido aplicada em empresas mais tradicionais em suas áreas mais inovadoras,
pois o mais importante é construir empresas e negócios de sucesso. Assim,
startups e empresas com dinamismo na gestão pivotam com frequência seus
negócios e a cada ciclo atuam mais com metas de curto e médio prazos atrelados
a visões estratégicas.
Outro ponto está
relacionado a gestão de pessoas e uma cultura corporativa. Talvez esse seja o
maior desafio para as empresas de um modo geral, pois criar um ambiente de alta
performance, lealdade e comprometimento não está necessariamente ligado a pagar
altos salários.
No Brasil temos um
desafio adicional de uma legislação trabalhista complexa e que até certo ponto
compromete um ambiente produtivo eficiente. Agrega-se ainda um novo
comportamento dos profissionais que se habituaram a deixar com agilidade as
corporações como forma de alavancar suas carreiras.
Assim, os líderes que
atuam no Brasil possuem um desafio nada fácil de desenvolver modelos de gestão
capazes de reter, desenvolver e ainda criar um comprometimento corporativo de
alta performance. Em minha experiência o modelo que mais tem trazido resultados
é o "People Centric", que considera a forma que as pessoas gostariam
de atuar pela corporação e como devemos mantê-las inspiradas para que façam isso
da melhor forma possível.
O modelo que tenho
adotado está nas pessoas atuarem em conjunto para rever e implementar
processos, em criar um Plano Diretivo Individual com suas metas pessoais e, por
último, em participar de avaliações 360⁰ onde os colegas apresentam a visão que
possuem do profissional, o que para muitos tem mais valor que a avaliação do
seu líder.
E por último, destaco a
importância da boa e duradoura relação com os parceiros, pois levando-se em
consideração a complexidade de mercado e alta concorrência, as corporações não
possuem recursos suficientes para desenvolver rapidamente todas as capacidades
fundamentais ao seu sucesso e, portanto, a única forma é buscar a solução em
outras corporações.
Assim, selecionar
parceiros estratégicos e confiáveis torna-se fundamental para a busca do
sucesso. Esses são os modelos que tem agregado muito valor à nossa corporação.
E, você, qual é o seu
modelo de sucesso?
*É CEO do EDANBANK
SOBRE O EDANBANK (https://www.edanbank.online/)
Com sede em São Paulo, inaugurado em
março de 2020 por profissionais com mais de 30 anos de experiência no mercado
financeiro brasileiro e internacional, o EDANBANK é um neobanco que entende
como ninguém os desafios de empreender no Brasil, porque, afinal, também é uma
instituição de empreendedores.
Por isso o EDANBANK criou o conceito de PRIVATE BUSINESS, inspirado no modelo do Private Banking para pessoas físicas essa metodologia leva as empresas uma equipe exclusiva para estudar e aplicar as melhores soluções disponíveis no mercado considerando estratégias econômico financeiras personalizadas em produtos de crédito, câmbio, gestão de recursos, conta digital, investimentos, serviços financeiros, seguros, entre outros, sempre como foco em tornar o negócio de seus clientes cada vez mais rentáveis.
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