A inflação dos bens e serviços mais consumidos no Dia das
Crianças sofreu uma alta de 13,7%, em média, nos últimos 12 meses. No ano
passado a variação média tinha sido de 10,2%. Segundo levantamento feito
por Tatiana
Nogueira, economista da XP, quem optar por viajar este
ano pode encarar preços bem altos. Como o Dia das Crianças coincide com o
feriado católico, muitas famílias aproveitam para passear fora de suas
cidades. Para isso, será necessário gastar mais já que nos últimos 12
meses o preço
das passagens aéreas subiu 74,9%. Quanto a hospedagem e
pacotes turísticos, as altas acumulam alta de 22% e 23%, respectivamente.
Para economizar, a opção pode ser viajar de carro,
aproveitando os preços dos combustíveis que caíram recentemente com corte
de impostos e preços da Petrobras. No último ano, a queda é de 7%, após subir 41% no mesmo
período do ano passado.
Agora, se o plano for levar as crianças para comer fora no
dia do ano mais aguardado pelos pequenos, seja em um restaurante para
almoçar ou para comer apenas a sobremesa — um sorvete, por exemplo —, os
adultos terão que desembolsar de 8,4% a 16,8%, mais que no feriado do ano
passado. “Além dos custos terem subido no período, especialmente
alimentos, a reabertura da economia depois da pandemia permitiu que os
estabelecimentos reajustassem seus preços à luz desses custos mais
elevados.”, explica Tatiana Nogueira, economista da XP responsável pela
pesquisa.
Enquanto isso, em relação aos presentes, a cesta dos sete
produtos mais tradicionais, entre brinquedos e vestuário, sofreu um
aumento médio de 9%. Destaque
para o preço dos brinquedos que subiu 20%. Já videogame e computador pessoal
foram os únicos
com queda nos preços no período. "Depois de forte
problema nas cadeias de produção de diversos componentes que envolviam
tecnologia durante a pandemia, a normalização tem permitido a queda
recente no preço desses itens.", conclui Tatiana.
Abaixo, tabela com a cesta de itens mais consumidos no Dia
das Crianças.
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