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Evento mostra que uso de tecnologia e dados, além de diversidade e ESG, terão protagonismo no desempenho de empresas de transportes e logística

Fórum Nacional de Segurança Rodoviária, que voltou ao modelo presencial em 2022 após dois anos, é feito pela Trimble em parceria com a Raízen e apresentou tendências e reflexões para a área

Outubro de 2022 – A 4ª edição do Fórum Nacional de Segurança Rodoviária reuniu as principais empresas de transporte e logística em São Paulo, para apresentar um panorama do setor, listando desafios e oportunidades, além de ressaltar boas práticas e divulgar tendências.

O evento, que voltou ao modelo presencial em 2022 após dois anos, é feito pela Trimble, companhia global de tecnologia, em parceria com a Raízen, empresa integrada, referência global em bioenergia e licenciada da marca Shell no Brasil. O Fórum foi realizado no dia 27 de setembro no WTC Events Center, na capital paulista.

Um dos principais pontos abordados por especialistas brasileiros e internacionais no evento é a importância da atualização no modo de administrar as frotas, com a adoção de tecnologias que permitam um acompanhamento preciso, com diversos indicadores, como a telemetria veicular e sensor de fadiga para os motoristas.

“Hoje temos vídeo interligado com a telemetria. Com isso, conseguimos detectar fadiga, distração, uso de celular, se o motorista está usando cinto ou não, com a identificação facial. Além da notificação ao motorista e à empresa, condensamos as ocorrências e os gestores conseguem prever os riscos e tomar as melhores ações para evitar maiores problemas”, explicou Dalton Swain Conselvan, Diretor da Trimble Transportation na América Latina, durante o evento.

Outro ponto ressaltado por diversos palestrantes foi a importância das tomadas de decisões baseadas em dados, gerados com a tecnologia de monitoramento, que permitem maior precisão e eficiência na gestão. Com isso, as empresas conseguem aliar a eficiência financeira, gerada com a economia de recursos, e proporcionar maior qualidade para o trabalho dos motoristas, investindo em capital humano.

“O objetivo é sermos cada vez mais preditivos e tomarmos decisões com base em dados. Criamos o CCO [Centro de Controle de Operações] com o foco de evitar acidentes e ajudar o nosso parceiro, o transportador. Com isso, temos hoje no CCO a capacidade de saber da velocidade na chuva ou em pista seca, sinais de fadiga, freadas bruscas, entre uma infinidade de dados que nos permite saber just in time como anda a operação e sermos um agente de mudança. Temos o desafio de melhorar, ter menos acidentes, e também ajudar de alguma forma a termos estradas mais seguras”, disse Rafael Alvarez, diretor de Logística da Raízen.

Diversidade, ESG e escassez de motoristas

A palestrante Ellen Voie, fundadora da Women in Trucking Association (Associação das Mulheres em Caminhões), mostrou números sobre como o mercado nos Estados Unidos viu crescer a participação feminina nas últimas décadas, traçando um perfil das profissionais que dirigem caminhões.

“Um estudo feito com 4 mil profissionais constatou que as motoristas adotam comportamentos mais seguros do que eles e que motoristas homens são 20% mais suscetíveis a se envolverem em acidentes do que mulheres”, disse Ellen, que é referência mundial para falar da atuação feminina em carreiras não-convencionais no transporte.

A mesa-redonda mediada por Juliana Nicoleti, head da área de Segurança no Transporte Rodoviário de Combustíveis, Açúcar e Lubrificantes na Raízen, que teve participação de Patrícia Chieppe, CEO da Vix Logística, Ana Carolina Jarrouge, presidente executiva do Setcesp, e Fernanda Sarreta, VP administrativa da IC Transportes, apresentou um panorama da atuação feminina no Brasil.

Embora sejam maioria em cargos administrativos em logística, as mulheres são minoria entre os motoristas de caminhões e entre as altas lideranças na área. No país, só 2% das CNHs emitidas para condução de veículos pesados são de mulheres. Já nos cargos de alto escalão, elas são 12%, segundo dados do Setcesp. O painel ressaltou que é preciso estímulo para incentivar que o mercado seja mais diverso.

Diferentes mesas redondas e palestras abordaram aspectos de ESG (Environmental, Social and Governance; a sigla, em tradução para o português, abrange a atuação das empresas nas áreas de Governança Ambiental, Social e Corporativa).

Na palestra sobre erros que custam milhões às empresas, o engenheiro Frederico Rodrigues exemplificou como o investimento de base pode poupar dinheiro a longo prazo. “É preciso visualizar que é necessário focar em reduzir não só as fatalidades, mas também o número de sinistros. Uma simples colisão em guard-rail abre possibilidades para muitas outras coisas, como saque de carga, dano em outros componentes ou mesmo ambiental”, exemplificou Rodrigues durante a palestra.

Henk Stipdonk, diretor do Instituto Holandês de Análise da Política de Transportes, deu uma aula sobre boas práticas em gestão de trânsito, listando pontos de atenção para evitar acidentes, como o isolamento de pedestres em vias com alta velocidade e uma sinalização que direcione pessoas em veículos ou não a perceberem o ambiente antes de tomar ações cotidianas. O especialista ressaltou a importância do conceito sueco de segurança viária chamado de Visão Zero, que tem como base que nenhuma vida perdida no trânsito é aceitável.

O evento também teve reflexões voltadas às situações que os gestores na área encontram no dia a dia, como a escassez de motoristas – uma vez que o mercado brasileiro viu a idade média dos profissionais saltar de 36 para 46 anos. Gestores ressaltaram a importância de proporcionar um bom ambiente de trabalho aos motoristas e também em criar iniciativas para estimular o interesse em novas gerações.

A Volvo e o Observatório Nacional de Segurança Viária também participaram do evento.

 

Sobre a Trimble
A Trimble é uma empresa de tecnologia que transforma o modo como o mundo trabalha, fornecendo soluções que possibilitam aos nossos clientes prosperar. Tecnologias de posicionamento, modelagem, conectividade e análise de dados conectam os mundos físico e virtual para aumentar a produtividade, qualidade, segurança, transparência e sustentabilidade. Presente com seus produtos no Brasil há mais de três décadas, a Trimble transforma indústrias como agricultura, construção, geoespacial e de transportes & logística, oferecendo produtos para os mais diversos fluxos de trabalho, desde os mais específicos até soluções corporativas que cobrem os ciclos produtivos. Para mais informações sobre a Trimble (NASDAQ: TRMB), visite: www.trimble.com.

 

Sobre a Raízen
Com o propósito de redefinir o futuro da energia a partir de um amplo portfólio de soluções renováveis, a Raízen possui um modelo de atuação único e irreplicável, sendo protagonista em todos os setores em que atua e liderando a transição energética do País. Ao promover impacto positivo a todos os seus stakeholders, a empresa tem como compromisso produzir hoje a energia do futuro, por meio do crescimento sustentável lucrativo do negócio, orientada por metas factíveis, sólidas e alinhadas ao seu propósito.

Por meio de tecnologias avançadas e proprietárias, a Raízen tem ampliado seu portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, biometano e a bioeletricidade de fontes 100% limpas. Desde sua formação, a Raízen já evitou 30 milhões de toneladas de CO2 e tem como objetivo ampliar o potencial de descarbonização por meio de seus produtos para mais de 10 milhões de toneladas de CO2 evitados por ano. Ainda, a empresa tem como um de seus objetivos, ser o melhor parceiro na descarbonização, por isso, assumiu a meta de ter 80% do EBITDA de negócios e fontes renováveis até 2030.

Com um time de mais de 40 mil funcionários, opera 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de 105 milhões de toneladas de cana com cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta e colheita totalmente mecanizada. Na safra 21´22, produziu 3,5 bilhões de litros de etanol, 6,2 milhões de toneladas de açúcar e 2,9 TWh de bioenergia produzida a partir da biomassa da cana.

Por meio de uma rede de mais de 7.900 mil postos revendedores que estampam a marca Shell no Brasil, na Argentina e no Paraguai, atende milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o aplicativo Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atua no varejo de conveniência e proximidade com mais de 1.400 lojas Shell Select e com os mercados OXXO. Na safra 21´22 comercializou 34 bilhões de litros de combustíveis por meio de sua infraestrutura que conta com mais de 70 terminais de distribuição pelo país, com presença em 19 portos e 70 bases de abastecimento em aeroportos.

Está entre as maiores empresas do Brasil. Na safra 21’22, a Raízen apresentou uma receita líquida de R$ 196 bilhões, gerando emprego e renda, dinamizando a economia e promovendo impacto social positivo por meio de inúmeras ações, com destaque para a Fundação Raízen, instituição sem fins lucrativos que há 20 anos atua na educação de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

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