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Filmado no Museu da Língua Portuguesa, documentário "Nossa Pátria Está Onde Somos Amados" é exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Dirigido por Felipe Hirsch, filme, que conta com produção da Café Royal e entrevistas com Davi Kopenawa Yanomami, Ailton Krenak e Silvio Almeida, terá sessões nos dias 29 de outubro, no CineSesc, e 2 de novembro, no Circuito SPcine Lima Barreto - CCSP

“Nossa Pátria Está Onde Somos Amados”, dirigido por Felipe Hirsch, terá duas exibições na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A primeira acontece no dia 29 de outubro, às 20h30, no CineSesc, e a segunda no dia 2 de novembro, às 18h, no Centro Cultural São Paulo. Filmado no Museu da Língua Portuguesa, com realização do Sesc e produção da Café Royal, o documentário conta com participações de nomes consagrados como Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Kadu Ori, Caetano W. Galindo, Juçara Marçal, Kiko Dinucci, Lia de Itamaracá, Silvio Almeida e Yeda Pessoa de Castro, entre outros. 

O documentário foi filmado em maio de 2022 no Museu da Língua Portuguesa, durante uma série de debates, shows, filmes, aulas e exposições realizados para marcar o Dia Internacional da Língua Portuguesa. “Nossa Pátria Está Onde Somos Amados” é um ensaio sobre as palavras que nos unem e que também podem nos afastar, demonstrando como somos formados por uma variedade de pátrias. Felipe Hirsch conta essa história por meio de várias vozes: um rapaz que escala a torre de um relógio para pichar a frase do título; o ativista Krenak que foi até a Rússia para encontrar os restos mortais de sua língua; o xamã yanomami Kopenawa que foi a São Paulo para dizer o quanto percebe o português como uma ameaça. 

“Essas epifanias linguísticas podem nos mostrar de que maneira um país e uma língua conseguem abrigar muitas vozes. Uma imensa variedade de pátrias”, comenta Felipe Hirsch. 

O longa-metragem conta com entrevistas que criam uma narrativa única composta por uma multiplicidade de origens, ideias e culturas. A língua portuguesa, que encobriu mais de 200 línguas indígenas do país, é demonstrada com uma uniformidade improvável para a cultura brasileira. Em mais de 500 anos de história, o documentário demonstra a complexidade da língua portuguesa em um momento singular do país que passa por conflitos políticos e religiosos, florestas queimadas e minorias perseguidas à espera de uma eleição. 

Ficha Técnica 

GÊNERO: Documental 

DURAÇÃO: 102 minutos 

DIREÇÃO: Felipe Hirsch 

PRODUZIDO POR: Adriana Tavares, Felipe Hirsch 

CODIREÇÃO: Juuar 

ROTEIRO: Felipe Hirsch, Juuar 

COLABORAÇÃO DE ROTEIRO: Caetano W. Galindo 

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Adriana Tavares, Juliana Borges 

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Elisa Mendes 

MONTAGEM: Laís Lifschitz 

DESENHO DE SOM: Abel Duarte, Caiña Bomilcar 

PÓS-PRODUÇÃO: Clandestino 

COORDENADORA DE PÓS-PRODUÇÃO: Lidi Almeida 

PROJETO GRÁFICO: Radiográfico 

PARTICIPAÇÃO DE:  Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Kadu Ori, André Baniwa, Caetano W. Galindo, Carlos Nader, Eryk Rocha, Isa Grinspum Ferraz, Jerá Guarani, Juçara Marçal, Juliano Garcia Pessanha, Kiko Dinucci, Leonardo Matumona, Lia de Itamaracá, Maria Manieko, Pascoal da Conceição, Riaj, Semayat Oliveira, Silvio Almeida, Veronica Stigger, Yeda Pessoa de Castro e Yousef Saif. 

Sobre Felipe Hirsch 
Felipe Hirsch é um diretor brasileiro de cinema e teatro e um dos fundadores do grupo Ultralíricos, onde desenvolve experimentações cênicas que lhe renderam vários prêmios. Foi eleito pelo jornal O Globo como um dos pensadores mais influentes do país. Em 2008, ganhou o Grammy por seu trabalho como diretor do espetáculo “Homenagem a Tom Jobim”. Em 2009, dirigiu seu primeiro filme, “Insolação”, cuja estreia aconteceu no Festival de Veneza. In 2016 dirigiu “Severina”, seu segundo longa-metragem, que estreou no Festival de Locarno. Em 2022, Felipe Hirsch desenvolveu o projeto Língua Brasileira com o tropicalista Tom Zé. Também dirigiu “2022” para a HBO Max, um show com participações de Chico Buarque e Caetano Veloso, entre outros. 

Sobre a Café Royal 
Desde 2019, a Café Royal trabalha com diferentes frentes no audiovisual, responsável por criar e produzir cinema, teatro, séries, documentários, branded content e publicidade. A produtora, que é membro da ONU Mulheres, trabalha com agitação criativa, compromisso com a sustentabilidade e transformação social. Com um elenco de 12 diretores, atende a todos os nichos do mercado. Atualmente, conta com mais de 30 projetos em diferentes estágios, do desenvolvimento à produção, com diversos players do mercado como Amazon, Netflix, HBO, Sesc e TV Cultura. 

Sobre o Museu da Língua Portuguesa  
Localizado na Estação da Luz, o MLP tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.  

O Museu da Língua Portuguesa é um equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.  

A reconstrução do Museu tem patrocínio máster da EDP e patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.  

A Temporada 2022 conta com patrocínio do Grupo Volvo, do Instituto Cultural Vale e do Itaú Unibanco, apoio da Booking.com e do Grupo Ultra e das empresas parceiras Cabot, Marsh McLennan, escritório Mattos Filho, Verde Asset Management, Faber-Castell e Bain&Company. Rádio CBN, Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são seus parceiros de mídia. A Temporada é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.  

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