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SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2022

Há muito o Instituto Piracicabano de Estudos e Defesa da Democracia - IPEDD - vem denunciando as ameaças, agressões e perigos semeados, propositalmente, por quem deseja a destruição das instituições democráticas, duramente conquistadas e institucionalizadas, com o objetivo odioso de promover a regressão política, econômica e ambiental do Brasil.

 

Assistimos e vivemos um contexto dramático em nosso país de destruição de políticas públicas, agressões aos ministros do STF e do TSE, imposição do Orçamento Secreto, o armamento da população, a explosão de milícias digitais, do negacionismo militante justificados como necessários para defender as famílias e as pessoas de bem.

 

E assistimos também, para justificar o projeto político autoritário em andamento, ao velho discurso de trazer à baila a ameaça comunista toda vez que vozes se levantam para defender a Democracia e lutar contra a miséria, a fome e a desigualdade social em nosso país.

 

O Estatuto do Ipedd, acertadamente, impede o vínculo da entidade com organizações político-partidárias, religiosas ou quaisquer outras que não se coadunem com os seus objetivos declarados, proibindo sua participação institucional na promoção de candidaturas em pleitos universais, setoriais ou comunitários, onde esteja em jogo a disputa por cargos eletivos.

 

Não obstante, nada proíbe o Ipedd de explicitar, sempre que necessário, os valores que justificam sua existência: contribuir para a promoção e a defesa da Democracia e do Estado de Direito, tal como preconiza a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, enaltecendo o princípio da soberania popular e os valores republicanos e humanistas, reconhecendo-os como pilares universais de uma sociedade socialmente equânime, diversa, participativa, fraterna e sustentável.

 

Os projetos políticos estão explicitados nas eleições em curso e eles são diametralmente opostos.

 

A Diretoria do Ipedd entende que diante desse dilema não é apropriado cultivar a neutralidade, pelo contrário, pois entende que os riscos do retrocesso democrático e da imposição do fascismo associados a um dos polos da disputa são imensos. 

 

E, nesse sentido, exorta os seus associados, que exercem múltiplos papéis na vida em sociedade, seja como cidadãos comuns, seja como militantes de organizações civis, a se engajarem na defesa do projeto político que representa a civilização contra a barbárie.

Saudações Democráticas!

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