Black Friday: dicas para evitar ataques hackers no e-commerce
Na semana da Black Friday, muitos
comerciantes já começam a colocar em prática algumas estratégias para atrair
mais clientes e aumentar o faturamento com as vendas online, buscando tirar o
máximo proveito de uma das principais datas para o varejo. No entanto, pensar
exclusivamente em como maximizar os resultados pode não ser suficiente para garantir
a seu negócio uma Black Friday de sucesso.
Segundo Ricardo Roquette, VP de
Tecnologia da Getnet, para evitar possíveis dessabores, é fundamental que o
planejamento venha acompanhado de medidas para proteger as plataformas de
e-commerce contra ataques hackers, tendo em vista que tais práticas costumam
crescer substancialmente no período da data.
Algumas fraudes bem conhecidas na Black
Friday são:
- Extração das credenciais do
comércio, através do phishing,
e conseguir conectar a uma API do lojista e validar cartões. Lembrando que
um cartão na dark web vale de 6 a 8 dólares;
- Criação de site com produtos
falsos que não serão entregues. Nesta modalidade, o fraudador, que fica
com a receita das vendas fraudulentas, também consegue construir o
ambiente a partir das credenciais do comércio roubadas pelo phishing;
- Cancelamento das vendas.
Imediatamente após uma venda, o hacker que invade um determinado sistema
consegue fazer o cancelamento através do site que, mais uma vez, conseguiu
por meio das credenciais.
Se uma pessoa só percebe que teve seus
dados roubados após o golpista ter feito e recebido uma compra, o lojista arca
com o prejuízo da devolução do dinheiro e perde o produto. O termo que define
esta situação é chargeback,
a contestação de uma compra. Se o número de chargebacks
recebidos for alto, há risco de multas, advertências e até mesmo
descadastramento junto às bandeiras de cartão.
“O prejuízo é muito grande, não só
financeiro, mas de imagem para o negócio, além de contaminar todo o ecossistema”,
diz o executivo.
Para prevenir fraudes como estas, o próprio comerciante deve se antecipar
e buscar ele mesmo os pontos fracos do seu e-commerce antes que um hacker. Como
ponto de partida, o lojista pode monitorar com atenção o comportamento em seu
site e conferir se as contas estão sendo utilizadas, ou se foram observados
padrões diferentes ou movimentações atípicas.
“Uma boa medida para se prevenir é a
adoção de um certificado de segurança, que além de proteger os dados dos
clientes, pode ser um critério de escolha na hora da compra. Também é
importante buscar parceiros fortes que tenham boa infraestrutura e que se
preocupem com segurança. Além disso, é indispensável contar com ferramentas
antifraude para proteger seu negócio online da ação de invasores”, reforça
Roquette.
Outra medida interessante para se
prevenir de fraudes na Black Friday é a contratação dos ethical hackers, ou seja, os
hackers do bem. Estes profissionais têm a função de tentar invadir os ambientes
para confirmar se eles estão seguros. Essa é uma prática que fortalece
substancialmente a segurança.
Tais medidas, no entanto, podem não ser
suficientes, caso não haja uma conscientização dos funcionários e de todas as pessoas
envolvidas na operação. Para isso, é fundamental manter uma rotina de
capacitação das equipes, com reuniões periódicas sobre o assunto.
Com um pouco de investimento,
conscientização e mensuração dos riscos, será possível se preparar para uma
Black Friday de sucesso, sem perdas desnecessárias ao seu negócio.
Sobre a Getnet Brasil
A Getnet é uma empresa global PagoNxt, desenvolvida para criar oportunidades para comerciantes em todo o mundo. A companhia tem o objetivo de melhorar a simplicidade, velocidade e segurança dos pagamentos em gateway, gerenciamento de risco, processamento, entre outras soluções. A Getnet oferece acesso a pagamentos multicanais, sempre sob os melhores padrões antifraude. Em 2021, a empresa tinha mais de 1,2 milhão de clientes e processou € 115 bilhões em cerca de 5,7 bilhões de pagamentos. A Getnet tem a terceira maior base de clientes e faturamento entre as empresas de pagamentos comerciais da América Latina. Líder de e-commerce no Brasil, a empresa atua também no México, Chile, Argentina, Uruguai e Europa. Com sede operacional e centros de tecnologia em Madri,
Nenhum comentário