Bolsa cai e dólar dispara, mas fundos imobiliários mostram estabilidade
Ibovespa perde patamar dos 110 mil pontos e
derrete 3,6%, moeda americana bateu R$ 5, 39, enquanto IFIX cai apenas 0,98%;
TRXF11 mostra resiliência dos fundos de tijolo, recuando apenas 0,7%
A quinta-feira, 10, foi difícil para os
investidores da bolsa. Em meio à transição política e com IPCA (medição oficial
da inflação no Brasil, pelo IBGE) acima do esperado (0,59% de alta),
abandonando três meses de queda, o mau humor tomou conta do mercado de
capitais. O Ibovespa, principal índice de performance do mercado de ações,
apresentou uma queda brusca de 3,5%, fechando o dia a 109,4 pontos. O dólar
disparou mais de 4%, superando os R$ 5,30.
Porém, quem tem fundos imobiliários na
carteira sentiu menos o golpe. O IFIX, índice que mede o desempenho do mercado
de FIIs, tinha caído somente 0,98%. Fundos de tijolo, como o TRXF11, mostraram
ainda mais resiliência. O ativo da gestora TRX recuou apenas 0,7% na tarde de
hoje, o que em um cenário de grande volatilidade pode ser considerado
estabilidade.
Aliás, quem investiu em janeiro deste
ano ainda está no verde, já que o TRXF11 acumula rentabilidade de 21,79% entre
janeiro e novembro, considerando valorização da cota e dividendos pagos.
Com mais de 65 mil investidores ativos, o TRXF11 atualmente conta com 490 mil m²
em área bruta locável, em 13 estados, alugados para empresas como Assaí, Pão de
Açúcar, Extra, Carrefour, Obramax, Sodimac e Grupo Mateus. A TRX, responsável
por gerir o fundo, tem ampla experiência no mercado imobiliário, com histórico
de mais de cem operações nos modelos built to suit (modalidade na qual o fundo
é o responsável por adquirir o terreno, construir e alugar o imóvel para a
empresa com um contrato atípico de longo prazo) e sale and lease back (operação
em que uma empresa vende o imóvel onde está instalada e o aluga na sequência,
continuando a ocupar o local e pagando aluguel para o novo proprietário).
Recentemente, o TRXF11 celebrou dois importantes contratos: de R$ 106,7 milhões para a construção da primeira loja da Leroy Merlin na Bahia e de R$ 182 milhões para uma operação de “sale and leaseback” que envolve a aquisição de três imóveis do Grupo Mateus, localizados nos estados da Bahia, do Pará e de Pernambuco. O fundo também está realizando atualmente a sua sétima emissão de cotas, três meses após alcançar a máxima captação possível na última oferta, R$ 160,8 milhões.
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