Opea lança FIDC por meio de gestora própria e se fortalece como ecossistema de soluções para securitização
O FIDC Opea Agro Sumitomo Chemical, de R$ 500
milhões, financiará clientes da Sumitomo Chemical
A Opea, plataforma pioneira de
securitização no Brasil, anuncia o nascimento da Opea Gestora, casa
especializada em fundos de crédito estruturado, e já celebra a liquidação do
seu primeiro Fundo de Investimento em Direitos Creditórios: o FIDC Opea Agro
Sumitomo Chemical. Com montante total de R$ 500 milhões, o fundo tem como foco
financiar clientes e fornecedores da Sumitomo Chemical, especializada em
defensivos agrícolas.
A nova frente de negócio será liderada
por Emerson Lopes que assume a posição de Head da gestora. A criação da nova
casa sinaliza mais um passo da Opea, que em abril de 2021 tornou-se investida
do private equity Jaguar Growth Partners, em sua estratégia de ofertar uma plataforma
completa de produtos e serviços ao ecossistema de securitização, aliando
tecnologia e profundo conhecimento e experiência.
“A trajetória da Opea se confunde com a
própria história do mercado de securitização no Brasil. E, assim como o mercado
vem se expandindo e sofisticando fortemente, estamos avançando para sermos uma
plataforma ainda mais completa para atender os mais diversos stakeholders deste
mercado”, explica Flávia Palacios, CEO da Opea. “Além da Securitizadora, que já
detém mais de R$ 60 bilhões sob gestão em Certificados de Recebíveis e
debêntures de securitização, temos agora a Opea Gestora, especializada na
gestão passiva de fundos de crédito estruturado, notadamente FIDCs”,
acrescenta.
Para a atuação da gestora, o objetivo
não é a gestão ativa e discricionária de fundos, mas usar a infraestrutura e o
conhecimento do time da Opea para gestão de FIDCs no modelo conhecido como ´as
a service´. “Nós asseguramos que toda a esteira de originação, formalização,
seleção e cessão dos créditos aconteça de maneira eficaz e transparente,
respeitando a governança estabelecida no fundo, assim como fazemos gestão
especializada dos créditos e a cobrança de garantias”, explica Emerson Lopes.
“O fundo criado para a Sumitomo é um exemplo disso. O produto só foi possível
pois aliamos nossa experiência em securitização com a oferta de sistemas e
serviços que suportam toda a cadeia do fundo – desde a originação e
formalização do crédito até a efetiva cessão, passando por gestão de cobrança e
monitoramento de garantias. Tudo isso, conosco, ocorre de forma integrada e
sistematizada, o que entrega eficiência para a Sumitomo; controles e processos
eficazes e transparentes para os investidores; e crédito aos produtores rurais
e outros players do segmento agro”, acrescenta.
“Nossa plataforma traz robustez para o
mercado de securitização se desenvolver ainda mais aceleradamente, com rapidez
e segurança, e assim se fortalecer como uma alternativa de crédito eficaz”,
lembra Flávia. “A expansão do crédito com redução de custo e alongamento de
prazos é o papel social da securitização. Estamos muito felizes e empenhados em
fazer a nossa parte nesse processo”, explica.
O FIDC tem a Opea como gestora, a Vórtx
como administradora e foi distribuído pelo Banco BNP Paribas. Ele conta com
cotas seniores (com rating AAA (bra) da Fitch Ratings) e subordinadas (rating
A(bra)- na Fitch Ratings).
“Hoje vivemos um cenário de aumentos exponenciais dos custos de produção do agro e de redução do crédito rural. As empresas do setor precisarão cada vez mais procurar instrumentos de mercado de capitais, como FIDCs ou CRAs, para se financiar. Esse contexto mostra a necessidade de viabilizarmos novas alternativas de crédito, como estamos fazendo”, afirma Renato Barros, Head de Agro da Opea. "E não poderíamos ter começado de forma melhor. Estamos especialmente felizes de que o primeiro fundo da nossa gestora tenha como foco impulsionar o agro, um dos mais relevantes setores produtivos do Brasil”, acrescenta.
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