Smart Capital: capital inteligente que veio para revolucionar o mercado
*André Luiz Silva, COO da a55
No Brasil, a tomada de crédito para
empresas ainda está atrelada a algo negativo, dívidas ou alguma urgência.
Aliado a isso, a burocracia envolvida no processo também resulta em um modelo
incompatível para alavancar negócios de uma forma suficientemente veloz. Por
isso, muitas empresas do mercado financeiro não tradicional e fintechs vêm trabalhando
para mudar esse cenário e mostrar que o crédito, nada mais é do que um
investimento que ajuda a potencializar os negócios. Pensando nisso, foi criado
o Smart Capital,
uma categoria de capital inteligente que veio para entender a fundo o potencial
de cada empresa e ajudá-la a alavancar seus resultados. Mas afinal, qual a
importância dessa categoria para os empreendedores?
Sabemos que o acesso ao crédito é
fundamental para a manutenção e crescimento dos negócios, e as melhores opções
de crédito são aquelas que de forma inteligente atende a necessidade de quem
empreende. A criação desse mecanismo de capital para empresas está focado em
aceleração, e não em pagamento de dívidas. Sendo assim, a grande relevância do
Smart Capital é ter um serviço personalizado, que alia tecnologia e informações
do seu negócio - como receita recorrente - assim é possível entregar a
base growth que o
empreendedor realmente precisa.
De acordo com uma pesquisa do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a
Fundação Getúlio Vargas (FGV), 45% das empresas de micro, pequeno e médio porte
tentaram empréstimos para manter os negócios funcionando. No entanto, apenas
18% conseguiram algum crédito durante a pandemia. Notam-se as dores e os anseios
do pequeno empreendedor que precisa crescer, mas que é rejeitado pelas análise
de crédito ultrapassada das instituições financeiras tradicionais.
Os pequenos e médios empreendedores
procuram aumentar o estoque, investir em marketing ou contratar pessoas, mas
enfrentam as altas taxas de juros. Muitas vezes o crédito pleiteado é
interessante ao cliente, mas tende a ser prejudicial a longo prazo. A ideia não
é só fornecer o recurso, vai além, é educá-lo. O Smart Capital traz exatamente esse
propósito - explica ao empreendedor o que fazer com o dinheiro, qual o momento
ideal para tomada de crédito, sempre em busca uma forma de escalar seu
faturamento. São soluções como essa que surgem para apoiar o empreendedor com
potencial de sobra para crescer sem assumir dívidas restritivas e sem diluição
do equity (capital
privado).
As empresas hoje nos modelos
tradicionais não são bem compreendidas. As startups, por exemplo, que tem dores
muito particulares por muitas vezes estarem em um momento inicial para buscar
um modelo de negócio consistente, geralmente não geram lucro porque acabam por
reinvestir esse dinheiro, mas tem uma receita que cresce vertiginosamente muito
bem, 40%, 50% ou até 60% ao mês. Nesta situação, percebemos que o modelo de
crédito dos bancos não tem um olhar cuidadoso sobre isso, diferente do Smart
Capital, que faz uma análise profunda e avalia dados além da receita do
negócio.
Por fim, buscar crédito é um fator
determinante para expandir os negócios, seja para manter a conta no azul ou até
mesmo para obter serviços ou produtos diferenciados. Ainda que pequenos
empreendedores encontram dificuldades para ter acesso a capital devido ao
excesso de burocracias e a juros absurdos, o capital inteligente vem para
reverter essa situação e atender quem não é visto pelo sistema bancário.
*André Luiz é Chief Operating Officer (COO) da a55.
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