Últimas

Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo recebe R$ 1,3 milhão da Enel para laboratórios de eficiência energética

O Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, colégio de ensino médio técnico gratuito e ensino médio regular, foi contemplado com um investimento da ENEL de R$ 1,3 milhão para a montagem de laboratórios de eficiência energética. A iniciativa é parte de uma política pública que direciona meio porcento do faturamento líquido das concessionárias de energia para a sociedade, sendo uma parte destinada a ações educacionais.

Segundo o coordenador do ensino médio técnico em Automação Industrial com ênfase em Tecnologias de Construção, Sergio Melconian, o projeto trabalha a consciência energética dentro das escolas e capacita tanto os alunos os quanto professores. “Os novos equipamentos, que estarão nos laboratórios em breve,  permitirão aos alunos do Liceu experimentar e perceber a eficiência energética de sistemas de iluminação, motores e sistemas de refrigeração, além de conhecer tecnologias para gerar energia solar, eólica e de hidrogênio”, explica.

A capacitação dos professores é realizada pela Enel com treinamento online de 80 horas e abrange outras áreas além da automação, como física, química e biologia. “A intenção é que esses professores se tornem multiplicadores e o uso dos novos laboratórios permaneça contemplado na matriz curricular do colégio”, conta Melconian.

Com essa iniciativa, o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo está preparando seus alunos para o mercado de trabalho e para serem mais conscientes em relação ao uso da energia e o impacto que isso tem no meio ambiente. Além disso, incentiva o acesso a equipamentos mais eficientes e contribui para a economia de energia.

A ENEL, empresa responsável pela distribuição de energia em São Paulo, aloca metade do recurso no Liceu e a outra metade no Instituto Federal de Ensino. Os equipamentos já estão em fase de compra e a previsão é que estejam na escola até o meio do ano.

O Projeto Educar Eficiência Energética e Energias Renováveis (P4ER) nasceu em 2010 pela iniciativa do engenheiro elétrico Pedro Gonzalo. Segundo ele, o projeto foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica  (ANEEL) e passou a ser adaptado para atender as concessionárias de diferentes estados e às instituições de ensino contempladas.

Nenhum comentário