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Quando ESG está no DNA

 A Arqos, que acaba de lançar seu primeiro residencial na região de Alphaville é signatária do Pacto Global da ONU e busca certificação ambiental em todos os seus projetos

Foto: Divulgação

Criada em 2021, a desenvolvedora imobiliária Arqos, que acaba de lançar o residencial Vista Alta, seu primeiro projeto na região de Alphaville, teve desde a concepção de sua cultura corporativa, a preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança naturalmente no topo das prioridades. Para a empresa, a sigla ESG, que muitos conhecem, mas poucos sabem o que significa em profundidade, faz parte do dia a dia e permeia todas as atividades desenvolvidas.

Felipe Chukr, o jovem CEO da Arqos, trouxe para a empresa sua experiência em mais de 10 anos no mercado de capitais e no financiamento do mercado imobiliário além da certeza: a pauta ESG teria que fazer parte do DNA do seu novo negócio. “O desafio sempre foi trazer a transparência na gestão e a preocupação social, tanto para o público externo como interno”. Antes da Arqos, Felipe assessorou transações de M&A nas áreas de seguros, tecnologia, saúde e indústria. Realizou mais de R$ 1 bilhão em operações de compra e venda de empresas e captação de dívidas em diversos setores. Tem expertise em finanças corporativa e avaliação financeira e é um entusiasta da arquitetura de ponta e engenharia de solução, que trazem para os projetos da Arqos o urbanismo consciente e “um novo jeito de morar”.

Para ajudar na criação desse DNA da empresa, Felipe foi buscar a executiva Karen Freitas Alves, profissional com formação em Administração, Arquitetura e Urbanismo (ambos pela Federal do Rio Grande do Sul) e com mestrado em Inovação na Construção Civil pela POLI-USP. Ela chegou para estruturar a construção desse conceito empresarial em um momento de mudanças e incertezas, “bem no início da pandemia, quando a questão do ESG começou a se tornar mais relevante”, lembra Karen, diretora de ESG. “Todo mundo sempre falou de sustentabilidade, meio ambiente, e essa foi uma das primeiras conversas que eu tive com o Felipe. Ele foi taxativo: nós temos que nascer já com essas premissas. ”

AMBIENTAL

A indústria da construção civil tem um impacto significativo no meio ambiente, abrangendo desde a extração de materiais até a fase de demolição. A extração de recursos naturais, como madeira, areia e minerais, pode levar à degradação de ecossistemas, perda de biodiversidade e esgotamento de recursos não renováveis. O próprio processo de construção consome grandes quantidades de energia e água, contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa e a escassez de recursos hídricos.

Para a Arqos, a questão ambiental era a mais evidente dentro dessa equação, uma vez que todos os projetos que a empresa desenvolverá nos próximos anos têm reservas ambientais e áreas verdes preservadas, com uma composição mínima de 20%. Como desenvolvedora do mercado imobiliário, a Arqos não atua diretamente na execução das obras. Mas isso não tira da empresa a responsabilidade pelos impactos causados pelos projetos. A maneira encontrada para o controle sobre essa parte do empreendimento, foi por meio de parcerias com empresas que contam com certificações reconhecidas nessa área. A própria Arqos obtém certificações específicas para seus projetos.

Para o desenvolvimento do primeiro projeto da Arqos, foi contratada a BN Engenharia, construtora de alta reputação e detentora do selo do Sistema B (movimento que dissemina um desenvolvimento sustentável e equitativo, por meio da certificação de empresas no âmbito global). A desenvolvedora se vale de consultorias externas que orientam o trabalho e monitoram os fornecedores visando garantir boas práticas em toda a cadeia produtiva. Isso resulta em menor consumo de energia e água durante a obra, além da correta destinação de resíduos, entre outros pontos importantes.

Em todo o desenvolvimento do Vista Alta, a Arqos buscou uma certificação ambiental própria. Entre essas ações, está finalizando a certificação Edge do IFC, que é obtida na entrega do residencial. A IFC Edge (Excellence in Design for Greater Efficiencies) é uma certificação de sustentabilidade desenvolvida pelo IFC (International Finance Corporation), uma instituição financeira membro do Grupo Banco Mundial. Ela é voltada para o setor da construção civil e tem como objetivo promover práticas sustentáveis na construção e operação de edifícios, considerando aspectos ambientais, sociais e econômicos. A Certificação Edge estabelece critérios e diretrizes abrangentes para avaliar o desempenho sustentável de um edifício, tendo como principal objetivo a redução de consumo energético e hídrico.

SOCIAL

Outro ponto representado na sigla ESG é a questão social. Em termos sociais, a Arqos busca ser uma empresa responsável, que se preocupa com o público interno e também com o externo. A empresa tem como meta buscar a perenidade e se manter atuante de forma contínua e com base sólida.

Os projetos da Arqos previstos para os próximos anos têm a região de Alphaville, zona oeste de São Paulo, como foco. Desenvolvendo um novo bairro na região, a Arqos procura ter um envolvimento social com a comunidade, conversando com a Prefeitura de Santana de Parnaíba e se envolvendo em campanhas sociais no decorrer do ano que têm sinergia com o seu conceito social e de urbanismo consciente. Um exemplo é a campanha do agasalho, com motivação para as doações e oferta de cobertores que contribuem com as comunidades mais carentes da região.

Outra parte do processo se dá pela capacitação da equipe da Arqos. Um passo importante foi o curso de capacitação do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações). A empresa fez parte da segunda turma que recebeu essa formação, reconhecida entre os maiores incorporadores e construtores do mercado. Na mesma turma da Arqos estavam a Cyrela, Gafisa, EZTEC, Tegra. Mais de 30 das maiores empresas do mercado procuravam entender mais do assunto. E a Arqos, integrou esse grupo para definir esse posicionamento e aplicar em seus projetos.

A diversidade na formação da equipe é outra prioridade na trajetória dessa nova empresa. Além do CEO Felipe Chukr, mais cinco diretorias são responsáveis pela gestão da Arqos. Dessas, três são ocupadas por mulheres e pessoas de diferentes etnias.

TRASPARÊNCIA E GOVERNANÇA

A letra G da sigla ESG significa governança, e é a menos óbvia para o público em geral. Para a Arqos, a base desse ponto é a transparência em todos os processos e ações. E, para ter transparência, não se pode ocultar nada. A Arqos deu um passo além nessa questão e assinou o Pacto Global onde, ao final de todo ano se tem um reporte obrigatório que a organização deve emitir, demonstrando publicamente seu progresso em assuntos relacionados a Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Meio Ambiente, Anticorrupção e indicadores que demonstrem o reflexo de suas ações, entre outras informações relevantes da atuação da empresa.

O Pacto Global, lançado em 2000, é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que busca mobilizar empresas e organizações em todo o mundo para adotarem práticas de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. Por meio de seus dez princípios, o Pacto Global orienta as empresas a agirem de forma ética e responsável, abordando áreas como direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Ao aderir ao Pacto Global, as organizações se comprometem a incorporar esses princípios em suas estratégias e operações, contribuindo para a construção de uma economia global mais justa, inclusiva e sustentável. Além disso, o Pacto Global oferece uma plataforma para o compartilhamento de boas práticas e colaboração entre empresas, governos, sociedade civil e demais instituições que possam contribuir para promover o desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões.

Para assinar o Pacto é preciso estar confortável para fornecer as informações de forma consciente. Esse relatório será aberto a todos e estará no site do Pacto Global, junto com as informações das demais empresas signatárias. Apesar de ser uma empresa enxuta, com 39 colaboradores, a Arqos tem grandes projetos a serem lançados ao longo dos próximos 10 anos, logo, precisa pensar no futuro e nas formas de contribuir para que esse futuro seja melhor.

VIZINHO LEGAL

Um reflexo palpável de toda essa ação ESG no produto que a Arqos vai entregar para o consumidor é o respeito com a vizinhança, com o entorno onde os primeiros empreendimentos serão construídos. Um novo bairro está prestes a nascer. Já na aprovação do Vista Alta, foram contratados especialistas para estudos de impacto da vizinhança e de trânsito para que benfeitorias fossem planejadas. Tudo vem sendo definido em conjunto com a Prefeitura de Santana de Parnaíba”, explica o CEO Felipe Chukr. "Analisando o nosso impacto, são estudadas as benfeitorias e outras ações para o entorno, podendo ser desde obras de infraestrutura como, drenagem urbana, ampliação de viário, implantação de passeios, até outras contribuições municipais em escolas, postos de saúde etc.”

A grande preocupação da Arqos, é garantir que as políticas e o discurso da empresa estejam alinhados e sejam reconhecidos no resultado de cada projeto, que é entregar uma nova visão de urbanismo e do conceito de morar bem. “Todos os nossos projetos têm uma grande área verde preservada, áreas averbadas como verdes e que não podem ter a destinação alterada”, disse Chukr.

“Entendemos que a sustentabilidade tem a ver com a nossa responsabilidade social de implantação dentro da cidade, concebendo produtos alinhados com o que a região permite. Estamos em uma localidade verde e nosso ponto focal é justamente a manutenção desse ambiente. Queremos trazer uma extensão dessa área para dentro das casas de nossos clientes, pois isso é qualidade de vida. Vamos sempre fazer produtos alinhados com a questão ambiental e a palavra-chave para isso é: comprometimento”, encerrou Felipe Chukr.

SOBRE A ARQOS

Com foco em projetos de alto padrão residenciais, a Arqos traz em sua essência a larga experiência de seus executivos no mercado imobiliário, mas com um novo olhar. Seus projetos unem a arquitetura contemporânea conectada à sustentabilidade e pensam no urbanismo de forma consciente, com espaços que conectam pessoas ao meio ambiente. São grandes áreas de convivência que geram mobilidade e bem-estar, sempre apostando no potencial de transformação de um bom projeto.

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