Volta às aulas: Lojas físicas tem 71% da preferência para compras de materiais escolares
Estudo da Ecglobal aponta Faber Castell,
Tilibra, BIC e Kalunga como as principais escolhas do público
Divulgação |
São
Paulo, janeiro de 2024. Com a
proximidade do retorno escolar, os pais se deparam não apenas com a demanda
crescente por produtos e serviços educacionais, mas também com um pico na
atividade econômica do setor. As transformações significativas no ensino e na
aprendizagem, especialmente em um contexto pós-pandêmico, impactaram nas
estratégias de consumo durante o retorno às aulas e nas decisões tomadas pelas
famílias quando o assunto é educação de seus filhos.
Para relatar as expectativas e realidades enfrentadas pelos pais durante o
período, a Ecglobal,
empresa da Haus, plataforma de marketing do Grupo Stefanini, realizou
uma pesquisa quantitativa com aproximadamente 700 participantes da plataforma ecglobal.com, com a maioria dos entrevistados
entre 35 e 64 anos. Os resultados revelam, por exemplo, que 71% preferem fazer as compras de
materiais escolares em lojas físicas.
Preferência de compra
Itens essenciais como lápis, canetas e cadernos são prioridades para os pais,
representando 84%. Por outro lado, materiais como estojo, mochilas e pastas
compõem 62%. No que diz respeito à escolha dos materiais, 66% levam em conta
fatores como promoção; 56% necessidades específicas; 48% orçamento e 42%
influência digital. A estética dos materiais (30%) e as recomendações pessoais
(21%) ainda desempenham algum papel, embora tenham impacto menor.
A preferência de compra dos responsáveis é diversificada: além dos que 71%
preferem lojas físicas, 49% optam por lojas online especializadas, 48%
marketplaces, outros 30% realizam as compras em lojas de departamento, 27% em
supermercados e 20% com varejistas eletrônicos. Opções menos populares como
eventos locais (17%) e trocas ou vendas de usados (8%) indicam abertura para
práticas mais sustentáveis.
Dentre as preferências de marcas, a Faber Castell (23%) lidera a escolha do
público, seguida por Tilibra (18%), BIC (11%) e Kalunga (11%).
O estudo também aponta que 68% dos participantes irão comprar eletrônicos para
a volta às aulas nos próximos três meses. Esse dado está relacionado à
percepção dos pais que reconhecem o papel positivo da tecnologia na educação.
Dentre os itens preferidos, 48% destacam os fones de ouvidos, 41% notebooks e
laptops, 36% pen drives ou dispositivos de armazenamento, 35% calculadoras, 34%
tablets e 33% smartphones. No quesito marcas, a Samsung (25%) é a marca mais
lembrada, seguida por Dell (7%) e Apple (5%).
Escolha escolar
Dentre os entrevistados, 52% possuem filho em idade escolar, a maioria (68%)
percebe uma diferença na qualidade do ensino entre escolas públicas e privadas,
considerando o ensino da escola particular melhor. Ao planejar as matrículas,
41% efetuam ainda em janeiro, porém uma parcela significativa inicia o processo
meses antes; 6% começam já em outubro e 10% em novembro. No mês de dezembro foi
identificada uma concentração de 30%, sugerindo uma possível estratégia de
aguardar o décimo-terceiro salário para efetuar o pagamento.
A pesquisa indagou aos pais quais fatores relevantes os levam a escolher uma
escola para seus filhos. A qualidade acadêmica foi eleita como critério
supremo, representando 41% dos votos. A proposta pedagógica e a metodologia de
ensino aparecem como 20% das preferências, enquanto a proximidade geográfica
foi votada por 13% dos entrevistados. Preferências como a reputação da escola
(10%), infraestrutura (5%) e material pedagógico (5%) permanecem significativas
no processo de tomada de escolha.
Impactos da pandemia
As transformações no cenário educacional, sobretudo pós-pandemia, influenciaram
diretamente as políticas de ensino e na rotina dos alunos da educação infantil.
Setenta e um por cento dos pais concordam que a pandemia afetou de forma
negativa, dividindo-se entre aqueles que sentem um impacto significativo (37%).
Essa realidade influencia no processo de escolha da instituição educacional,
uma vez que os pais levam em consideração as medidas adotadas pelas escolas
para minimizar os impactos do ensino remoto. Nesse contexto, 64% dos pais
afirmam que algumas medidas foram implementadas, mas a preocupação persiste e
14% expressam que nenhuma medida foi adotada.
“O retorno às aulas pode gerar ansiedade e desafios para estudantes e pais. As
transformações no ensino pós-pandemia afetaram as políticas educacionais e a
forma de consumo de materiais escolares. Nesse levantamento, conseguimos
ressaltar a importância de compreender o comportamento e as novas preferências
dos consumidores no contexto educacional, oferecendo um panorama detalhado das
tendências e necessidades que ajudam as marcas a acelerarem o crescimento e
inovarem continuamente em suas estratégias de marketing e comunicação”, conclui
Adriana Rocha, fundadora
e CEO Global da Ecglobal.
Sobre
a Ecglobal
A Ecglobal é uma empresa brasileira que integra o Ecossistema Haus do Grupo
Stefanini, com operações no exterior – países da América Latina e Estados
Unidos. Há quase duas décadas, estudando o comportamento do
consumidor, e criando relacionamentos de valor entre pessoas e
marcas. Auxilia as marcas por meio de comunidades e insights,
promovendo a fidelização e a construção de relacionamentos duradouros
com seus consumidores.
Sobre
a Haus
A Haus é plataforma de marketing do Grupo Stefanini formado pelas seguintes
empresas: Gauge, W3haus, Brooke, Inspiring e Ecglobal. Atua focada em
ajudar as marcas a se relacionarem melhor com os consumidores e a aumentarem
suas receitas.
Sobre
a Stefanini
A Stefanini é um grupo global de origem brasileira com 36 anos de atuação no
mercado de tecnologia, com foco em auxiliar os clientes no processo de
transformação digital em seus negócios. Com o propósito de “Cocriar soluções
para um futuro melhor”, o grupo vem sendo reconhecido em várias premiações pelo
seu DNA inovador e impacto em resultados. Atua nas seguintes frentes:
Consultoria (Tecnologia e Business Agility), Analytics & IA, Banking &
Payments, Cibersegurança, Manufatura (Indústria 4.0) e Marketing Digital.
Presente em 41 países e com 37 mil funcionários, a Stefanini é apontada como
empresa brasileira que mais cria valor internacional, segundo Ranking da
Fundação Dom Cabral (FDC). Para mais informações, clique aqui.
Nenhum comentário