Novo PAC deve aumentar número de escolas no Brasil conectadas à internet
Projetos dos âmbitos municipal, estadual e federal, com foco em promover o acesso universal à informação às instituições de ensino, ganham destaque também na área de inclusão digital e conectividade.
Um dos assuntos mais comentados em 2024, a reformulação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pode colocar o mercado de telecomunicações em outro patamar no desenvolvimento econômico e industrial no Brasil. A expectativa é que o programa, que deve mobilizar um montante de aproximadamente R$ 1,4 trilhão em investimentos nos próximos três anos, promova um avanço sustentável em diversas áreas da economia.
Segundo o COO da Fibracem, indústria com capital 100% nacional e especializada no mercado brasileiro de comunicação óptica, Eryck El-Jaick, no que tange à provisão de internet no Brasil, o PAC pode viabilizar mais investimentos em infraestruturas de redes de fibra óptica e, com isso, contribuir para uma expansão mais robusta da conectividade no país.
“A ampliação da banda larga e a implementação do 5G impulsionará não apenas a produtividade e a inovação das indústrias de Telecom, mas também viabilizará a inclusão digital em vários segmentos”, afirma o executivo da Fibracem.
Um desses setores é a Educação. Conforme ele destaca, mesmo que o segmento tenha um eixo de investimento exclusivo no PAC, projetos dos âmbitos municipal, estadual e federal, focados em promover o acesso universal à informação nas instituições de ensino, ganham destaque também na área de inclusão digital e conectividade.
“Temos percebido grandes empresas parceiras – que atuam na linha de frente da construção de infraestrutura de rede –, que já estão trabalhando em projetos a partir desse incentivo do programa para garantir mais conectividade nas escolas, inclusive naquelas localizadas em regiões mais afastadas dos centros urbanos”, afirma Eryck.
Iniciativas como a dessas grandes empresas tem gerado, também, um aumento diversificado nas demandas de fábricas especializadas, como é o caso da Fibracem, que vai desde o suporte técnico para a concepção de projetos até a personalização de produtos. “Expandimos nossa equipe técnica para auxiliar na concepção desses projetos e para o desenvolvimento de novos produtos. Essa iniciativa também resultou em um aumento na mão de obra direta para atividades de montagem, inspeção e logística dos produtos”, enfatiza a CEO da companhia, Carina Bitencourt.
Licitações devem ser o principal caminho para alavancar projetos
O Novo Programa de Aceleração do Crescimento tem fomentado ainda o mercado das grandes operadoras de Telecom. Para o COO da Fibracem, já é perceptível um movimento entusiasmado de empresas que estão cada vez mais engajadas em participar de processos licitatórios para desenvolverem projetos que promovam a conectividade em todo o país, inclusive nas regiões mais remotas.
“Essa parceria entre o governo e o setor privado é fundamental para garantir o sucesso e a eficácia do programa, pois permite o aproveitamento do conhecimento e da experiência das empresas especializadas em telecomunicações na implementação de soluções de conectividade de ponta”, finaliza.
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