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Até onde se pode ir para conquistar um cliente super rico, do porte de um Senna Tower?

Imobiliária de Balneário Camboriú leva potenciais compradores do Senna Tower ao GP do Brasil de Fórmula 1 em ação exclusiva no Senna Club.

Em um universo onde o luxo deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser o mínimo esperado, a disputa por clientes de altíssimo poder aquisitivo tem levado empresas a ultrapassarem os limites do convencional. Mas como se convence alguém que já tem tudo? Experiência e conexão! Essa é a resposta para essa pergunta de “um milhão de dólares” — e que tem guiado o mercado de altíssimo padrão na hora de oferecer um imóvel.

“Esse público não se impressiona com mármore importado, vista para o mar ou automação de última geração. É preciso gerar experiências únicas, acesso exclusivo e conexões emocionais com marcas e projetos que representem algo maior”, comenta Brayann Germano, sócio-proprietário da Felicità Imóveis, principal imobiliária de Balneário Camboriú, atual epicentro do mercado de luxo no Brasil.

Para se ter uma ideia, em uma ação audaciosa da Felicità, viabilizada pela FG Empreendimentos, a construtora por trás do ambicioso Senna Tower — o futuro edifício residencial mais alto do mundo — o caminho para selar negócios que valem milhões passará pela “segunda casa” do maior ídolo brasileiro: a pista de Interlagos, durante o mais aguardado evento esportivo do ano, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.

De acordo com Brayann, a imobiliária levou três casais de convidados ao circuito — mas que não serão levados a qualquer camarote, e sim ao Senna Club, um espaço reservado e carregado de simbolismo, onde estarão os familiares de Ayrton Senna — incluindo Viviane Senna e outros nomes ligados ao Instituto Ayrton Senna. “É o lugar onde a família Senna recebe amigos, parceiros e celebridades durante o fim de semana do GP do Brasil”, afirma o especialista em negociações imobiliárias de alto padrão.

A ação da Felicità é um exemplo claro de como o mercado imobiliário de luxo está se reinventando. Não se trata mais apenas de apresentar plantas, mostrar maquetes ou oferecer visitas guiadas. A venda de um imóvel milionário — cujas unidades ultrapassam facilmente a cifra de R$ 30 milhões — exige mais do que argumentos técnicos: exige conexão emocional, experiências memoráveis e, acima de tudo, a construção de um estilo de vida aspiracional.

Segundo Brayann, a aposta em experiências exclusivas como ferramenta de conversão não é nova, mas tem ganhado força no segmento de altíssimo padrão. Para ele, além de buscar os possíveis investidores de jato, oferecer passeios em iates e sobrevôos de helicópteros — como já vem ocorrendo nos últimos anos — imobiliaristas, juntamente com as construtoras, vêm entendendo que o consumidor ultra high net worth (UHNW) tem valorizado cada vez mais o intangível: o acesso, o prestígio e a sensação de pertencimento a um grupo seleto.

“Quando falamos de um projeto como o Senna Tower, por exemplo, a ideia é apresentá-lo não só como um prédio de luxo, mas como um marco arquitetônico, um legado. E, para isso, precisamos proporcionar uma atmosfera que esteja à altura desse discurso”, conclui Brayann.

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