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Ganha mais quem fala inglês ou fala inglês quem ganha mais?

O idioma ainda é deficitário no Brasil e sua fluência proporciona diferencial competitivo em épocas de recessão

Profissionais que dominam a língua inglesa podem ter um salário até 52% maior do que aqueles que não falam, de acordo com o Catho – site de busca de empregos – que também aponta a defasagem como um dos pontos fracos dos profissionais brasileiros.

Arthur Bezerra, presidente do Berlitz Brasil, centro de idiomas com 137 anos de existência e presente em 73 países, acredita que há três principais razões que justificam esse déficit.

“Com dimensões continentais, o Brasil está bem distante de seus vizinhos, ao contrário da Europa, por exemplo, que tem os países fronteiriços mais próximos, permitindo uma troca frequente de cultura, sotaques e idiomas. Outro ponto importante é o fato de o brasileiro viajar pouco para o exterior e o ensino de línguas deficitário completa a tríade maliciosa”, explica o executivo.

Em tempos de recessão a concorrência torna-se mais acirrada no mercado de trabalho e o domínio do idioma mais falado no mundo pode representar a grande reinvenção da roda. Há uma grande oferta de serviços, mas será que basta se matricular em uma escola?

“O inglês ainda é o idioma mais demandado, é a língua franca do nosso planeta, e quem tem proficiência pode ter uma vantagem competitiva não só na hora de conseguir um emprego, mas também, na indicação para uma promoção”.

Na pesquisa ‘O Ensino de Inglês na Educação Pública Brasileira’, realizada pelo British Council – organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais – os desafios para o ensino do inglês são muitos e têm diversas origens, sejam institucionais, formativas, ligadas à infraestrutura das escolas ou mesmo à vulnerabilidade social das famílias atendidas pelo sistema público.

De acordo com dados da pesquisa ‘O Ensino de Inglês na Educação Pública Brasileira’, realizada pelo Instituto de Pesquisas Plano CDE para o do British Council - organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais – os desafios para o ensino do inglês são muitos e têm diversas origens, sejam institucionais, formativas, ligadas à infraestrutura das escolas ou mesmo à vulnerabilidade social das famílias atendidas pelo sistema público.

Se essas mudanças fossem implementadas de imediato, ainda seriam necessárias algumas gerações para mudar esse quadro. Por esta razão, a oferta de cursos de inglês e outros idiomas é farta.

SOBRE O BERLITZ – Com 137 anos de existência, o Berlitz é uma empresa de treinamentos em liderança e educação, sediada em Princeton (EUA) e Tóquio (Japão). Está presente em 550 localidades de mais de 70 países. Fundado em 1878, estabeleceu-se como o maior provedor mundial de serviços em idiomas e treinamentos culturais. A instituição capacita indivíduos e organizações a atuar no complexo mercado global, oferecendo um vasto portfólio que inclui testes de proficiência, desenvolvimento de habilidades em comunicação, treinamentos em liderança global, soluções customizadas e dinâmicas em competência cultural, além do ensino de 43 idiomas, disponíveis em múltiplas plataformas.

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