Quando alguém pode ser considerado fluente em inglês?
Marcelo Soares Gregorio
São Paulo, 31 de maio de 2022.
* Por Marcelo Soares
Gregorio
Fazer um curso de
inglês, viajar, assistir a filmes e ouvir músicas no idioma são ótimas maneiras
de aprender ter contato com a língua. Mas, como é possível saber se você já
pode se considerar fluente? Ao contrário do que muitos pensam, ser fluente no
Inglês não significa falar sem sotaque ou saber todas as palavras – o que é
quase impossível.
Uma pessoa pode ser
considerada fluente na língua a partir do momento em que ela consegue se
comunicar sem ter que interromper um assunto por não saber falar determinada
palavra. E como conseguir isso, mesmo sem ter decorado todas elas? É simples: a
pessoa deve ser capaz de explicar aquilo que está querendo dizer, mesmo sem
saber a palavra em questão.
E, aqui, posso dar um
exemplo pessoal. Certa vez, eu estava em uma conversa sobre o aquecimento
global e não sabia como falar “degelo”. Naquele momento, eu não precisei
interromper a conversa e mudar de assunto porque não sabia aquilo e também não
pesquisei a tradução da palavra. O que fiz foi explicar com uma frase do tipo
“sabe quando tem uma montanha coberta por gelo e aquilo vai virando líquido?”.
Dessa maneira, eu consegui dar sequência ao papo e a conversa fluiu. Isso é
fluência.
Mesmo que o Português
seja nossa língua nativa, nós, brasileiros, não sabemos nem 30% de todo o
conteúdo de um dicionário. Mas, de qualquer forma, somos fluentes no idioma
justamente por isso: porque conseguimos nos comunicar sem interferências.
Então, não podemos almejar saber todas as palavras do dicionário inglês.
Para aprender o idioma,
é importante entender que não existe a perfeição e que nem é possível saber de
tudo. Muitas vezes acabamos criando obstáculos onde não deveriam existir. E uma
ação do cotidiano pode mostrar isso. Quando recebemos um estrangeiro no nosso
país e ele se esforça para falar o Português, nós buscamos entender por mais
que ele esteja falando errado. Então, por que o contrário deveria ser
diferente? Essa questão de acharmos que o vocabulário não está apropriado
atrapalha muito mais do que ajuda quem está aprendendo.
O idioma existe para
que as pessoas possam se comunicar e não é todo mundo que vai buscar fluência
para ser um professor. Têm pessoas que buscam aprender a língua apenas para se
virar em situações do dia a dia. Se o foco for nessa busca pela perfeição, o
risco de se frustrar é muito grande e isso faz com que a pessoa desista.
Para conseguir ter essa
fluência ao se comunicar, existem algumas dicas básicas. A primeira delas é não
criar fantasmas na hora de aprender. Não existe isso de “o inglês não é para
mim”. Todos podem aprender. E, para aprender, é necessário ter foco. E acredito
que esse seja o ponto principal. Por mais que a pessoa possa considerar “chato”
ou difícil estudar para aprender o idioma, ela precisa analisar as
oportunidades que ela pode perder por não ser bilíngue.
Outra dica é a
curiosidade. Em meio às situações cotidianas, durante uma leitura ou enquanto
ouve uma música em inglês, busque saber o significado do que está sendo dito
ali. Procure pelas palavras para entender o que elas significam. Essa é uma
maneira muito mais eficiente para aumentar o vocabulário sem que fique apenas
decorando palavras e significados.
*Marcelo Soares
Gregorio é coordenador pedagógico da IP School.
Sobre a
IP School
A IP School possui 15
escolas, sendo 14 delas em São Paulo e uma em Minas Gerais (Belo Horizonte).
Nasceu com uma proposta bem diferente: os alunos têm aulas particulares, que
podem ser ministradas pessoalmente ou online. A metodologia é exclusiva e
baseada na Programação Neurolinguística, com método fonético, suporte gradual,
mapeamento dos objetivos do aluno, de sua proficiência atual e de seu perfil
para o desenvolvimento de um plano de aprendizado.
A IP School – Inglês
Particular não trabalha com livros e oferece materiais gratuitos aos alunos. Na
IP School – Inglês Particular, os trainers (professores) são livres para
ensinar de forma personalizada. Conforme o mapeamento das características dos
alunos, eles criam as aulas, de forma a respeitar os gostos pessoais, a
vivência, as experiências e a individualidade do aluno. Assim, desenha-se o
conteúdo e a abordagem. Na metodologia da IP School – Inglês Particular, também
não há problema de o aluno receber orientações em Português. Como o conteúdo é
100% personalizado, alunos iniciantes podem receber ensinamentos em Português
até estarem prontos para interagir o máximo possível em inglês. A ideia é que
se desenvolvam e tenham segurança.
Como as aulas são particulares e podem ser on-line, é possível ser aluno da IP School em qualquer lugar do Brasil ou do mundo.
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