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Por meio de oficinas de programação e robótica, alunos da rede pública de São Paulo ganham o mercado de trabalho

Segunda fase do projeto Aprendizes - Digital vai até novembro em escolas da Zona Norte da capital

Desde que teve início em março de 2021, o projeto Aprendizes - Digital, realizado pela Muda Cultural, passou a ampliar o acesso ao ensino de robótica e programação nas escolas públicas de São Paulo, com o objetivo de estimular e potencializar as novas gerações a serem construtoras de conhecimentos e desenvolvedoras de tecnologia. 

Com duração de 1h30, as oficinas da segunda edição do projeto vão até o mês de novembro e alcançam 170 crianças entre 7 e 16 anos de três escolas da Zona Norte da capital paulista: E.E. Yolando Mallozzi, E.E. Dr. Miguel Vieira Ferreira e E.E. Sebastião de Souza Bueno.

As atividades, ministradas pela empresa de robótica educacional Robomind, usam como base o material da LEGO® Education WeDo 2.0, que dá a possibilidade dos alunos produzirem os próprios robôs e, por meio de um tablet – também fornecido pelo projeto –, programar os comandos e movimentos da criação. 

Uma dessas alunas é Maria Eduarda Lopes, de 18 anos, que participou da primeira edição do projeto na E.E. Prof. Sebastião de Souza Bueno, na Vila Medeiros, Zona Norte da capital. Mais do que aprender a construir e programar robôs, fazê-los se mexerem e “falarem”, para Maria Eduarda as aulas contribuíram com aprendizados para outros aspectos da vida.

“O Aprendizes - Digital também me ensinou a trabalhar bastante em equipe. Isso me ajudou a aprender a me comunicar melhor com as pessoas e a ser mais criativa, porque você está ali, planejando um projeto e tem que pensar em tudo. Ter que planejar e programar também me ajudou nessa parte”, afirma.

Oportunidade de inserção no mercado

Considerando a importância do ensino da robótica nas escolas, André Brandão Sala, Diretor de Expansão da Robomind, que ministra as aulas do projeto, acredita na importância do projeto também como uma ferramenta de inserção dos jovens no mercado de trabalho. 

“Estruturar o pensamento computacional pode abrir portas para a descoberta de habilidades potenciais, e torna-se cada vez mais essencial para atender às demandas do mercado em constante crescimento. Antes, um robô que limpasse a casa e fizesse o supermercado era algo apenas ficcional, e hoje essa tecnologia já está disponível para aquisição. Isso mostra como o avanço da tecnologia, o estudo científico e sua aplicação na resolução de problemas tem criado oportunidades”, acredita. 

Foi o que aconteceu com Maria Eduarda. Ao final do projeto, que contou com o patrocínio da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude, a jovem foi selecionada para uma vaga como Jovem Aprendiz na empresa. Atualmente, trabalha na área de Business Intelligence, analisando e estudando as atividades das distintas áreas da empresa. 

“Eu fiquei muito contente com a notícia. Quando eles me ligaram, foi maravilhoso. O que eu aprendi no projeto me ajuda bastante tanto nas atividades que desenvolvo hoje na empresa quanto na minha vida pessoal”, comemora. 

Esse é o caminho que o aluno João Victor, de 14 anos, também pretende seguir. Participante da edição deste ano do Aprendizes - Digital como aluno na E.E. Sebastião de Souza Bueno,  ele se destacou tanto que tornou-se aluno-monitor, responsável por ajudar os colegas  no desenvolvimento dos projetos e desafios. 

“O que sempre foi minha diversão, que era brincar com LEGO, se tornou uma boa oportunidade. Temos que aprender a aproveitar tudo isso agora para o futuro, então eu pretendo fazer alguma faculdade nessa área e quero muito trabalhar com engenharia robótica daqui a uns anos”, conta João Victor. 

Além de beneficiar os alunos da escola, o projeto fornece mensalmente um curso de formação para os professores das instituições, com o intuito de que eles possam continuar explorando o mundo da programação e da robótica em suas aulas. Para que a ação tenha continuidade após o final do ano letivo vigente, todos os materiais utilizados no projeto serão doados à escola.

Este ano, o projeto conta com o patrocínio do Banco PAN, e é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, que permite que empresas invistam em projetos socioculturais por meio da dedução de Imposto de Renda. 

Sobre o Banco PAN

O Banco PAN S.A. (BPAN4) é um banco controlado pelo Banco BTG Pactual S.A. Possui patrimônio líquido de R$ 7,7 bilhões e atua como uma plataforma digital completa focada em pessoas físicas, oferecendo ampla gama de produtos por meio de tecnologia. Suas principais linhas de negócio envolvem banking, crédito, meios de pagamentos, seguros, investimentos e marketplace.

Sobre a Muda Cultural


A Muda Cultural é uma agência especializada na criação de estratégias, gestão de patrocínios e realização de projetos culturais financiados por leis de incentivo. Há mais de dez anos no mercado cultural, a empresa tem como missão qualificar a experiência de vida das pessoas e expandir suas potencialidades ao promover contatos de diferentes comunidades com a arte e a cultura. Sob esse propósito, a Muda conecta marcas a seus públicos de interesse, seja na gestão de investimentos sociais privados ou na concepção e desenvolvimento de projetos. Com uma extensa rede de colaboradores e parceiros, a agência navega entre os universos artístico, de produção e de gestão cultural, o que engloba concepção, curadoria artística, produção de conteúdo, planejamento e execução de iniciativas culturais. Para saber mais, visite: http://mudacultural.com.br/.

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