Orquestra Sinfônica de Jerusalém faz apresentação em Curitiba
Nesse período, sete maestros já passaram pela orquestra que tem variado repertório, do Barroco ao Clássico, contemplando o período Romântico e atingindo inclusive compositores contemporâneos, muitos deles estreando suas obras junto à orquestra. A OSJ foi primeira orquestra israelense a executar obras de renomados compositores como Sofia Gubaidolina, Henry Dutilleux, Alfred Schnittke, entre outros. Desde sua concepção, a Orquestra Sinfônica de Jerusalém encoraja constantemente os artistas israelenses ao encomendar e executar suas obras.
Ao longo de sua história, alguns dos nomes mais lendários do mundo da música já se apresentaram junto a OSJ, como: Igor Stravinsky, Otto Klemperer, Arthur Rubinstein, Yehudi Menuhin, Mstislav Rostropovich, Isaac Stern, Pablo Casals, Igor Markevitch, Henryk Szeryng, Yo Yo Ma, Pierre Boulez, Neville Mariner, Christa Ludwig, Tabea Zimmermann, Martha Argerich, Radu Lupu, Jose Carreras, Jean Pierre Rampal, Maxim Vengerov e Yefim Bronfman.
Entre as estreias mais notáveis apresentadas estão: a ópera Davi (Mihaud,1954); a cantata Abraão e Isaac (Stravinsky) regida por Robert Craft, em 1964; e As Sete Muralhas de Jerusalém (Krzysztof Penderecki), sob a batuta do Maestro Lorin Maazel – obra esta feita sob encomenda aos 3.000 Anos de Jerusalém.
A Orquestra também realizou turnês pela Europa e EUA, apresentando-se em prestigiadas salas de concertos como Musikverein de Viena, Philharmonie em Colônia e os grandiosos teatros em Düsseldorf, Frankfurt e Lucerne, o Carnegie Hall em Nova Iorque, Colon em Buenos Aires, entre outros. No dia 26 de janeiro de 2015, a OSJ regida por Frederic Chaslin realizou concerto na UNESCO, em Paris, na ocasião do 70º aniversário da liberação do campo de Aushwitz.
Maestro - O maestro, pianista e compositor, Frédéric Chaslin é o atual Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Jerusalém. Formou-se no Conservatório de Paris e no Mozarteum de Salzburgo. Iniciou sua carreira como regente aos 26 anos quando, ainda jovem, tornou-se assistente dos renomados maestros Daniel Barenboim e Pierre Boulez.
Em sua notável trajetória, Chaslin esteve à frente da Direção Musical de ilustres salas de concertos como do Theatro Nacional de Mannheim (Alemanha), Santa Fe Opera (EUA), do Festival Bregenz (Áustria) e do Rouen Houte Opera (França). Em 1997, foi Maestro Residente do Viena State Opera, onde realizou a montagem de La Juive (Fromental Halévy) com Neil Shicoff, a abertura o Macerata Festival (Itália) com Faust (Gounod) além de mais de 110 performances do grande repertório.
Sob sua batuta, Maestro Chaslin conduziu todas as principais orquestras parisienses, a Orquestra Sinfônica e a Filarmônica de Viena, a Orquestra Hallé Manchester, Orquestra Sinfônica de Londres e a London Philharmonia.
Ao longo dos anos, o maestro parisiense coleciona um imponente currículo de produções operísticas como a montagem completa do Ciclo do Anel, Tristão e Isolda e, Tannhäuser de Richard Wagner; Tosca de Puccini e Andrea Chénier de Giordano, no New Tokyo National Theater e, Romeu e Julieta de Bellini, no Los Angeles Opera. Nos Estados Unidos, conduziu Il Trovatore e As Vésperas Sicilianas de Verdi, Os Contos de Hoffmann de Offenbach, O Barbeiro de Sevilha de Rossini e La Bohème de Puccini, no prestigioso The Metropolitan Opera de Nova York.
Como pianista, atuou ao lado de Orquestra Filarmônica de Viena, interpretando o Concerto No. 5 para Piano de Beethoven. Autor do livro Music in Every Sense, o maestro traz um profundo olhar sobre os aspectos da música moderna e sua relação com o público, a obra já se encontra em francês, inglês e alemão.
Como compositor, Chaslin escreveu peças orquestrais, trilhas sonoras e óperas. Suas composições incluem a Suite Chagall para Orquestra, cuja estreia mundial foi realizada pela Orquestra Sinfônica de Jerusalém e, destaque para a obra "Diva Dance", composta para o filme O Quinto Elemento (1997). Sua ópera autoral, Wuthering Heights (O Morro dos Ventos Uivantes), com libreto de P.H. Fisher, foi gravada pela London Philharmonia com London Sympony Chorus.
Serviço:
Orquestra Sinfônica de Jerusalém
Dia 1º de setembro, às 21h, no Teatro Positivo - Grande Auditório
Ingressos de R$ 80,00 a R$ 240,00 (inteira)
Programa:
J. Bardanshvili
Perpetuum Mobile (8’)
- Intro
- Allegro furioso
P. I. Tchaikovsky
Concerto para violino em Ré maior, Op. 35 (37’)
- Allegro moderato
- Canzonetta – Andante
- Finale - Allegro vivacissimo
Solista: Itamar Zorman
Intervalo
J. Brahms
Sinfonia nº 4, em mi menor, Op. 98 (40’)
- Allegro non troppo
- Andante moderato
- Allegro giocoso
- Allegro energico e passionato
- Intro
- Allegro furioso
P. I. Tchaikovsky
Concerto para violino em Ré maior, Op. 35 (37’)
- Allegro moderato
- Canzonetta – Andante
- Finale - Allegro vivacissimo
Solista: Itamar Zorman
Intervalo
J. Brahms
Sinfonia nº 4, em mi menor, Op. 98 (40’)
- Allegro non troppo
- Andante moderato
- Allegro giocoso
- Allegro energico e passionato
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