Unesp cria software que informa a qualidade e tipo de madeira
Reportagem é destaque da TV Tem
O estudo foi realizado pelo curso de Engenharia Industrial Madeireira da instituição, em parceria com a Unesp de Guaratinguetá e a Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos.
Para criar a nova tecnologia, sistemas usados para o reconhecimento facial nas redes sociais serviram como modelo. O professor André Rossi explica como o software funciona. “Primeiramente é feito o processamento de imagens para extrair características úteis à posterior identificação. Depois, por meio dos dados descobertos, o programa avalia quais são os atributos mais importantes para realizar a classificação do material. Isso ocorre após a criação de um conjunto de regras matemáticas que viabilizam a investigação sobre a qualidade da madeira”, descreve.
O banco de dados do programa é composto por um catálogo que identifica as imperfeições nas madeiras. Segundo o estudante Luís Felipe Amaral, mais de 600 tipos de variações já foram datados. “Por meio da catalogação o computador padroniza as informações para cada classe de madeira”, relata.
A principal vantagem do software é o preço, que gira em torno de R$ 10 mil. Máquinas com a mesma função chegam a custar 300 mil dólares. No futuro a ideia é patentear o programa. “Estamos construindo protótipos a serem aplicados no ambiente industrial”, adianta Afonso.
Do G1 Itapetininga e Região
Nenhum comentário