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Demanda por banda larga a bordo atinge maior nível entre passageiros na América Latina

Na região, 61% dos passageiros optariam por conectividade a bordo em vez de uma refeição e 78% esperam que o serviço substitua o entretenimento a bordo na próxima década

Pesquisa da Inmarsat e GfK aponta que companhias aéreas precisam oferecer um serviço confiável e de alta qualidade para aumentar sua utilização pelos passageiros 


24 de maio de 2016 – Uma pesquisa abrangente com passageiros de companhias aéreas em todo o mundo destacou o aumento na demanda por banda larga durante voos na América Latina, embora muitos passageiros estejam frustrados com a falta do serviço na região.

A pesquisa “Conectividade a Bordo” foi realizada entre agosto de 2015 e março de 2016 pela Inmarsat, líder em serviços de comunicações móveis globais via satélite, juntamente com a empresa de pesquisas GfK. Foram entrevistados mais de 9.000 passageiros da América Central e do Sul, Europa, Ásia e Austrália que fizeram um voo de curta, média ou longa distância no ano passado e que levaram pelo menos um dispositivo móvel pessoal a bordo da aeronave.

O estudo revelou que 78% dos passageiros da América Latina consideram a conectividade a bordo uma solução importante para suas necessidades, em comparação com 73% na região Ásia-Pacífico e 64% da Europa. No entanto, 91% dos respondentes latino-americanos – que nunca tiveram a oportunidade de se conectarem via banda larga durante um voo – desejam fazê-lo; e apenas 55% dos entrevistados já tiveram acesso a este serviço.

Conexão a bordo é preferida a entretenimento a bordo

Os passageiros latino-americanos estão interessados em utilizar banda larga a bordo especialmente para streaming de vídeos, redes sociais e para navegar em sites de viagens. Entre os viajantes ao redor do mundo, há a preferência de substituir o tradicional entretenimento a bordo (IFE) pela conexão à internet durante o voo (IFC). Para se ter uma ideia, 71% dos viajantes da América Latina concordam que não haveria necessário de qualquer serviço de entretenimento a bordo se fosse oferecido o serviço de banda larga a bordo. Esta preferência também foi registrada na Ásia-Pacífico (64%) e na Europa (58%).

Os resultados da pesquisa sugerem que as companhias aéreas deveriam prestar atenção ao tema, uma vez que 78% dos passageiros da América Latina esperam que a conectividade a bordo substitua o entretenimento tradicional na próxima década. Mesmo hoje, mais de 80% deles preferem voar com uma empresa que ofereça o serviço. Os que viajam a negócios são particularmente propensos a terem sua escolha pela companhia aérea influenciada pela disponibilidade de conectividade a bordo.

Na América Latina, o uso é motivado pela qualidade do serviço

Os passageiros latino-americanos dão maior importância à confiabilidade, disponibilidade e velocidade da banda larga a bordo, em vez do preço. A confiabilidade é o aspecto mais importante para 76% deles, enquanto 62% afirmaram que estariam dispostos a pagar mais por uma conexão mais veloz, de qualidade superior. Os resultados sugerem que, ao escolherem um fornecedor, as companhias aéreas devam considerar prioritária a qualidade e a capacidade do serviço.

Grande oportunidade no mercado brasileiro

A pesquisa apontou ainda que 78% dos brasileiros concordam que a banda larga a bordo substituirá os sistemas de entretenimento dentro dos próximos cinco ou dez anos. Hoje, 70% deles ficariam felizes em ficar sem IFE, caso fosse oferecido internet durante os voos. Os brasileiros também consideram este serviço um importante influenciador na escolha da companhia aérea, sendo que 83% alegaram que ela afetaria sua decisão. A qualidade do serviço também é fundamental para eles: 83% citaram a confiabilidade como o atributo mais importante; e 65% estando dispostos a pagar mais por uma banda larga a bordo mais veloz.

Mais informações sobre a pesquisa, incluindo white papers, infográficos e as estatísticas detalhadas para a América Latina, Europa e Ásia-Pacífico, estão disponíveis no site da Inmarsat.

“Os passageiros de voos comerciais em toda a região da América Latina deixaram claro que a conectividade a bordo já não é uma novidade, mas uma necessidade crescente e a demanda só deverá aumentar. As companhias aéreas, bem como quem atuam com aviação executiva e arrendamento de aeronaves, precisam prestar atenção, pois a omissão significará a perda de passageiros para seus concorrentes”, afirma Raymundo Villar, diretor regional da Inmarsat Aviation para a América Latina.

“A oferta de um serviço de alta qualidade é fundamental, pois os passageiros querem banda larga a bordo semelhante a que têm em terra, sem queda da conexão ou variações bruscas na velocidade. A Inmarsat é a parceira de conectividade ideal, uma vez que a nossa tecnologia de última geração garante que as expectativas dos passageiros sejam atendidas, independentemente de onde eles estejam voando. E investimos em desenvolvimentos de longo prazo para assegurar que nossa oferta estará sempre à frente da demanda.”

A Inmarsat anunciou recentemente seu cronograma de longo prazo para serviços banda larga no segmento de aviação visando garantir que a crescente demanda por conectividade rápida, confiável e global em voo seja atendida nos próximos cinco anos. O lançamento do serviço GX Aviation neste ano cria a primeira solução de banda larga do mundo para passageiros de avião, com uma perfeita cobertura global de ponta-a-ponta entregue por uma única operadora. Projetada para atender às necessidades de complexos sistemas de rotas aéreas em constante evolução, ela tem entre os primeiros clientes as companhias aéreas Lufthansa, Singapore Airlines e Jazeera Airways.

A rede Global Xpress, que entrou em operação comercial em dezembro de 2015 e atualmente conta com três satélites banda Ka, fornecerá a capacidade de banda necessária para atender as demandas de curto prazo das companhias aéreas. Como parte do cronograma de banda larga para aviação, ela também fornece base subjacente de cobertura global que será ampliada para atender a demanda futura.

A Inmarsat lançará seu quarto satélite GX, que está sendo construído pela Boeing, no final deste ano e já concedeu um contrato à Airbus Defence and Space para construir outros dois satélites (os Inmarsat-6 F1 e F2) com alta capacidade em banda Ka a ser adicionada à cobertura global da GX. A entrega do primeiro satélite Inmarsat-6 está programada para o fim da década.

Outro componente essencial do cronograma é a Rede Europeia de Aviação (EAN) da Inmarsat, que será a primeira solução de conectividade para passageiros de avião em todo o espaço aéreo europeu a integrar uma rede satelital avançada a uma rede terrestre LTE; esta última será operada pela Deutsche Telekom. Os primeiros testes comerciais da EAN deverão ocorrer em meados de 2017.

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OBS: A pesquisa de Conectividade a Bordo foi realizada em duas fases: a primeira entre 28 de agosto a 21 de setembro de 2015, com foco em voos de curto e médio percurso na Europa; e a segunda entre 4 de fevereiro a 7 de março de 2016, com foco em voos de curto, médio e longo percurso na América Latina e Ásia-Pacífico, juntamente com os voos de longo percurso na Europa.

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